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Enderson Moreira comenta chances perdidas pelo América e analisa empate do Boa nos acréscimos do 2º tempo: 'Grau de sorte'
Antes de levar empate, Coelho teve chances com Felipe Amorim e Hugo Cabral
Com dois gols de Bill, o América vencia o Boa por 2 a 0, em Varginha, quando teve duas chances para definir o triunfo. Aos 26min do segundo tempo, Felipe Amorim recebeu assistência em profundidade, chegou cara a cara com Fabrício, mas chutou para fora. Aos 34min, Gérson Magrão fez bom cruzamento, porém Hugo Cabral errou o alvo ao finalizar de primeira com o pé direito de dentro da grande área. As oportunidades perdidas custaram caro ao Coelho, que viu o adversário marcar aos 38min e aos 49min com o atacante Thaciano e conquistar o improvável empate no duelo válido pela 32ª rodada da Série B. Em entrevista coletiva, o técnico Enderson Moreira fez análise sobre os momentos cruciais do confronto. Segundo ele, o Boa teve um “grau de sorte”, pois só balançou a rede na base do desespero.
[SAIBAMAIS]“Não acho que (o América) sentou em cima do resultado. Depois do 2 a 0, continuamos criando situações. Foram dois gols muito claros (que o time perdeu), podia ter feito 3 a 0 e matado o jogo. E o Boa foi para o abafa. Às vezes quando está perdendo, o time faz isso: coloca zagueiro na frente, manda bola alta, espera por uma bola rebatida. É competência e um pouco de sorte também, faz parte. O segundo gol a bola pega no Mike, passa por cima dele e sobra para o cara que deu o passe finalizar. O futebol tem um grau de sorte e eles tiveram nesse finalzinho”.
Enderson admitiu a frustração pelo resultado, pois o América estava com a vantagem assegurada e carimbava o retorno à vice-liderança. Contudo, na visão do comandante, não há espaço para lamentações, já que a equipe pontuou como visitante e se manteve firme no G4 da Série B – cinco pontos de vantagem sobre o quinto colocado Oeste.
“Claro que todo mundo está triste porque estávamos com o jogo nas mãos. Mas isso faz parte do futebol. Não adianta ficar lamentando, não adianta torcedor achar que é absurdo. Jogar aqui é sempre complicado, é muito difícil. O Inter veio aqui e não deu um chute a gol. Nós viemos, fizemos 2 a 0, podíamos ter feito o terceiro, criamos chances para isso. No final, o Boa fez abafa, jogou a bola para a área e conseguiu os dois gols”.
O treinador ainda evitou culpar Felipe Amorim e Hugo Cabral pelos erros nas conclusões. “O Amorim fez um baita jogo. Não pode condenar um jogador que fez o passe do primeiro gol, sofreu o pênalti no segundo. Colocar nele qualquer tipo de responsabilidade em cima de uma situação não dá. Ele fez bem a jogada, tocou bem, tocou no chão, mas errou um pouquinho. Isso acontece com qualquer atleta. A situação do Cabral é uma escolha talvez equivocada. A bola estava muito mais para a cabeça que para o pé. Mas faz parte”.
No próximo sábado, às 17h30, o América visitará o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas. A boa campanha como visitante pode inspirar o alviverde a beliscar os três pontos fora de casa, pela 33ª rodada da Série B. Em 15 jogos, foram seis vitórias, seis empates e três derrotas, com 15 gols marcados e 10 sofridos. O aproveitamento é de 53,33%.
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