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Para resolver problema com jogo aéreo, David Braz admite conversa com Gustavo Henrique

Nos últimos jogos, equipe tem sofrido gols recorrentemente nesse tipo de lance

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Apesar da vitória sobre o Capivariano na última rodada do Campeonato Paulista, o Santos mais uma vez sofreu com a bola aérea adversária e voltou a levar gol desta forma, assim como foi contra a Ferroviária, na última quinta. No clássico com o São Paulo, o empate foi sacramentado da mesma maneira e, um jogo antes, quando o Peixe sofreu para vencer o XV de Piracicaba, a equipe do interior também causou problemas aos defensores santistas com as bolas alçadas.

“A solução é trabalhar. Aqui é pressão mesmo, time grande. Cobrança normal, dentro de campo. Sabemos desses tipos de erros. São coisas que temos que conversar e trabalhar para não errar na fase final”, comentou o zagueiro David Braz, que voltou ao time no domingo depois de quase quatro meses fora de ação por causa de uma lesão na coxa.

Gustavo Henrique, apesar de seu 1m95cm, tem sido bastante cobrado pelas falhas nas últimas partidas. Em quase todos os lances que resultaram em gols dos adversários, o jogador, revelado pelas categorias de base do clube e visto como uma grande promessa, tem falhado. E, por isso, David Braz chamou o companheiro para uma conversa.

“A gente conversou, sim. Mas se você lembrar da Ferroviária, não foi cruzamento. Ele foi tentar driblar e acabou cruzando para o cara da Ferroviária. As pessoas tem que entender. Tem mérito do adversário. Contra o São Paulo, foi um bom cruzamento. Muito difícil de tirar. Tem que estar bem posicionado. Às vezes se tira o mérito e coloca a culpa. Conversamos, sim, mas vamos trabalhar para melhorar. Tem muito o que evoluir. O Gustavo absorve bem isso”, disse Braz, em defesa de Gustavo Henrique.

Para a última rodada da fase classificatória do Campeonato Paulista, no próximo domingo, contra o Audax, David Braz deve ser mantido no lugar e Lucas Veríssimo. Será apenas o segundo jogo do zagueiro desde a final da Copa do Brasil no ano passado.

“Fiquei uma vez, no Palmeiras, onze meses, por um problema no joelho. Muita dor. A lesão foi na cartilagem, osso com osso. Tem que fortalecer a musculatura. Aqui no Santos foi a mais longa. A primeira foi na estreia, em 2012”, lembrou.

“Faz parte. É a nossa vida. Treinamos em alto nível e jogamos em alto nível. Não dá para não sofrer lesão. Meu problema foi sobrecarga. Fui o segundo que mais atuou. Agora é pensar em coisas boas e ir atrás dos objetivos, que são os títulos”, concluiu David Braz.