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Diogo Giacomini minimiza excesso de gols sofridos e prioriza busca pelo vice do Brasileiro

Técnico interino justifica defesa vazada pelo estilo de jogo ofensivo do Galo

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Em seu jogo de despedida do comando do Atlético, Diogo Giacomini espera cumprir a meta traçada de garantir o vice-campeonato brasileiro. O treinador interino, no entanto, previu dificuldades contra a Chapecoense, neste domingo, no Mineirão, e aposta que o adversário usará como arma o que todos os adversários vêm fazendo contra o Galo: os contra-ataques.

Em meio a críticas sobre o excesso de gols sofridos pela defesa – o Atlético já levou 47 gols e está entre os mais vazados do Brasileiro -, o treinador disse que o time alvinegro paga caro pelo estilo de jogo ofensivo. “Uma equipe com a proposta de jogo como a do Atlético, a defesa fica mais exposta, linha avançada. O Atlético foi ovacionado pela imprensa por jogar mais bonito, apesar da última imagem, que está relacionada ao fato de o título ter ficado distante. O ônus dessa forma de jogar é uma defesa mais exposta, adversário com espaço para contra-ataque”, avaliou.

Giacomini disse acreditar no trabalho do novo técnico, o uruguaio Diego Aguirre, que assumirá o Atlético a partir de janeiro. Segundo ele, o desafio é justamente manter o padrão ofensivo sem deixar a defesa exposta. “Eu tenho certeza que o Diego Aguirre buscará esse equilíbrio, manterá o DNA para atacar e o equilíbrio para sofrer menos gols. Assim, o Atlético estará mais próximo de uma equipe ideal”, projetou.

Vice é prioridade

Para garantir o vice do Brasileiro, o Atlético precisa de vitória simples ou ainda sair de campo com o mesmo resultado do Grêmio, concorrente ao posto de segundo melhor do campeonato e que vai encarar o Joinville fora de casa. Diogo Giacomini ressaltou que o time está bem preparado para alcançar o objetivo, mesmo com previsão de jogo difícil neste domingo. “Tínhamos duas chances de conquistar o vice, deixamos escapar a primeira. Treinamos para vencer a Chapecoense, marcação forte. Tenho certeza que a Chapecoense virá forte, jogadores buscam uma melhor colocação. Tenho certeza que será um jogo difícil”, apostou.

O interino, que comanda o time de juniores e voltará a exercer o cargo depois de deixar o profissional, disse que aproveitou ao máximo a curta experiência na equipe principal. Ele assumiu o Galo logo depois da saída do técnico Levir Culpi, e ficou no túnel na derrota por 2 a 1 para o Grêmio, em Porto Alegre, na rodada anterior. Giacomini considera que cumpriu a missão, mas sabe da importância do vice-campeonato.

“Vejo essa experiência como um estágio para alçar voos mais consistentes no futuro. É sugar o máximo de aprendizagem no futebol profissional. São 10 anos de categoria de base. Encaro esse cenário como forma de crescimento profissional. Quando eu assumi essa missão de dirigir a equipe por 10 dias, eu falei que eu iria me ater muito na organização e preparação dos treinamentos. Refiz os trabalhos que fiz na base, marcação, orientação, defesa”, explicou.