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Canhoto, aplicado e versátil: jornalistas traçam perfil de Sánchez Miño, novo alvo do Cruzeiro
Meio-campista também joga na lateral-esquerda, surgiu bem com a camisa do Boca Juniors, na Argentina, mas teve oscilação na sequência de sua carreira profissional
Embora as negociações ainda estejam correndo, a possibilidade de Miño defender a Raposa no ano que vem é grande. O Superesportes buscou referências sobre o meio-campista, que é considerado versátil por jogar em mais de uma posição. Comentarista da ESPN Rádio, da Argentina, o jornalista Roberto Martínez elogiou o futebol do meia e destacou suas principais características.
“É um bom jogador, de muita entrega física. Rende mais jogando pelos lados do que centralizado. Cruza bem, é intenso para defender. Sabe cabecear e tem boa experiência. Gostava muito dele quando estava no Boca Juniors, tinha alto nível e se destacou muito. É um jogador trabalhador, dedicado e muito aplicado taticamente”, disse.
Miño disputou a Libertadores deste ano pelo Estudiantes. O meia atuou em nove jogos e deu uma assistência. Pela Primeira Divisão da Argentina, foram 26 jogos, dois gols e um passe decisivo. O desempenho agradou aos dirigentes do clube. Em contato com a reportagem, o presidente de Los Pinchas, Sebastián Verón, lamentou a cláusula que possibilita a transferência.
“Útil, mas não é protagonista”
Especialista em futebol argentino, autor do portal Futebol Portenho, o jornalista Tiago Melo também avaliou Miño e destacou que sua principal passagem pelo país foi mesmo pelo time de Buenos Aires.
“A passagem mais marcante dele foi no Boca Juniors. Ele subiu ao profissional há uns três anos e conseguiu jogar. Em certos momentos foi titular, vezes na meia-esquerda, numa linha de quatro, ou como lateral do setor, mas durante um bom tempo também foi reserva. É um jogador útil, mas não é protagonista. Você não espera que vá chegar, vestir a camisa e ser ídolo da torcida. É um jogador decente, mas não vai mudar o time de patamar”, disse.
Por fim, o jornalista disse que a passagem do jogador pelo Estudiantes é difícil de ser avaliada pelo momento pelo qual atravessou a equipe de La Plata. “Ele deixou o Boca, foi para o Torino, mas não conseguiu jogar e voltou para o Estudiantes. Mas é uma passagem difícil de avaliar. O clube estava numa fase de reconstrução, mudou o técnico. Foi um momento em que ninguém do Estudiantes jogou muito bem. A equipe conseguiu uma classificação intermediária no campeonato, mas não era um time que desse para avaliar muita coisa”, disse.
Veja lances de Miño com a camisa do Boca Juniors