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Marcelo Toscano evita 'se pressionar' por gols e diz que o mais importante é o Coelho vencer
Atacante coloca em primeiro plano o objetivo de colocar América na elite de 2016
“Não me incomoda não, até porque tenho a característica de dar assistência para os meus companheiros. Quando não ajudo com gols, coloco meus companheiros cara a cara com o goleiro adversário”, afirma Toscano, que soma 11 gols em 29 partidas no campeonato. Seus últimos tentos ocorreram na vitória por 2 a 1 sobre o Criciúma, dia 25 de setembro, no Horto.
Depois de ver o Coelho perder fora de casa para o ABC, por 4 a 2, no Frasqueirão, Toscano revelou abatimento e disse ter passado a noite em claro. “Todos nós ficamos chateados. Eu não consegui nem dormir depois daquela partida. Foi um jogo em que conseguimos o empate e poderíamos vencer. Mas saímos afoitos em busca do terceiro gol e acabamos levando 4 a 2”. Com o tropeço, o time alviverde estacionou nos 51 pontos e perdeu grande oportunidade de se aproximar do líder Botafogo (59) e do segundo colocado Vitória (56).
Para o goleador americano, contudo, é hora de passar borracha no mau resultado em Natal e focar exclusivamente na reação contra o Oeste, em Belo Horizonte. “Não há nada perdido. Só dependemos de nós mesmos, de mais ninguém. O Givanildo nos passou essa tranquilidade e nos disse que temos equipe para conseguir esse acesso. Não podemos entrar em desespero. O que tinha de acontecer de errado, aconteceu”.
No ranking de artilheiros, Toscano está a quatro gols de Zé Carlos, do CRB (15), e a um de Kieza, do Bahia (12). Mesmo com a distância dos concorrentes, o camisa 11 espera acertar o pé nas sete rodadas finais para ser o goleador máximo e ajudar o América a subir para a Primeira Divisão. “Se puder conciliar acesso e artilharia, vou ficar muito feliz”, encerra.