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Do 4-2-3-1 para o 3-5-2: atletas do América aprovam equipe jogando com três zagueiros
De acordo com atletas, novo esquema deixa time mais compacto e forte na defesa
Diante do sucesso, Givanildo Oliveira repetirá a tática na partida deste sábado contra o Náutico, às 16h30, no Estádio Independência, em que o Coelho necessita da vitória para se manter próximo ao G-4. Dois setores passarão por modificações – o lateral-esquerdo Raul, machucado, e o armador Tony, suspenso, dão lugar a Xavier e Felipe Amorim –, mas a proposta de jogo é a mesma. Quem também aprova a nova forma de jogar foi o atacante Marcelo Toscano, artilheiro da equipe com oito gols e líder no ranking de assistências com sete passes.
“Realmente foi uma mudança geral no esquema e no jeito de jogar. Como você disse, não tivemos tempo para treinar, mas os jogadores entenderam a proposta que o professor Givanildo passou para a gente. Colocamos na cabeça que teríamos de passar por cima dos obstáculos que encontraríamos. Graças a Deus entramos focados e determinados em cima do que queríamos. Aquela mudança melhorou muito. Tínhamos mais jogadores no meio-campo e mais força para chegar ao ataque. A gente ali da frente teve mais perna para chegar. Parabéns ao professor Givanildo pela iniciativa de mudar e confiar no grupo”, diz Toscano.
O provável time do Coelho para o jogo deste sábado terá João Ricardo; Wesley Matos, Alison e Anderson Conceição; Walber, Rodrigo Souza, Leandro Guerreiro, Marcelo Toscano e Xavier; Felipe Amorim e Richarlison. Para quem atuará pelas beiradas, caso de Xavier, armador de origem que está improvisado na ala esquerda, o 3-5-2 é um esquema amplamente favorável.
“A gente fica com a linha de três zagueiros atrás. Com dois, quando um lateral está com a bola, o outro fecha. Com três não. Tanto o Walber (lateral-direito) quanto eu podemos chegar ao ataque. E sobre o sistema de jogo, apesar de não termos treinado, suportamos muito bem e vencemos o Sampaio Corrêa por 2 a 0 (na última terça-feira, em São Luís-MA). Pegamos a ideia do professor Givanildo e fizemos certo. Acho que com mais tempo de treino as coisas vão se encaixar”, conclui o prata da casa de 20 anos, a caminho de seu sétimo jogo como profissional, o segundo na condição de titular.