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Pratto não se vê como substituto de Tardelli e busca se readaptar à função de centroavante

Argentino vai estrear pelo Galo nesta quarta, no amistoso contra Shakthar

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Lucas Pratto chegou ao Atlético como principal contratação do clube para 2015. Nos planos do atacante argentino, eleito o melhor do futebol jogado na Argentina no ano passado, está a retribuição em campo ao alto investimento. Mas ele evita ser apontado como substituto de Diego Tardelli, vendido ao Shandong Luneng, da China.

Para Pratto, Tardelli construiu uma história de sucesso no Galo, que teve reconhecimento nacional. “Foi o melhor jogador do Campeonato Brasileiro. Ninguém vai substituí-lo, porque é um jogador titular da Seleção Brasileira. Vou tentar devolver confiança e demonstrar para quem me trouxe que posso somar na equipe. Lamentavelmente para o time, ele se foi. Para ele, foi uma oportunidade única”

Lucas Pratto, que estreia no Alvinegro nesta quarta-feira no amistoso contra o Shakthar Donetsk, da Ucrânia, quer ser no Atlético o atacante que se destacou no Vélez. Mas para isso terá de se readaptar à função de centroavante, função que fará no Galo. No time argentino, ele se movimentava mais pelos lados do campo.

No primeiro coletivo de 2015, Pratto respondeu bem. Marcou gol, mandou bola na trave e foi participativo.

“Creio que o mais difícil é voltar a atuar de centroavante. No Vélez jogava de meia-atacante. Com os grandes jogadores que têm aqui, fica mais fácil. No coletivo tive quatro, cinco chances claras. Nesse sentido, o mais difícil é voltar a ser o centroavante”, disse.

Ele aproveita os treinos para conhecer melhor os novos companheiros e entender o que deseja o técnico Levir Culpi para a equipe. “Tivemos o primeiro treinamento coletivo, serviu para colocar em pratica o que vínhamos treinando e para ver as opções. O importante para mim é conhecer melhor os companheiros.”

A comunicação tem seus obstáculos para o argentino. Ele entende bem o que os companheiros e o técnico falam. Mas responder em português não é fácil.

“Luan e Dátolo são muitos amigos, se nota nos treinamentos. Estão me ajudando, assim como Danilo (Pires, que já jogou no Uruguai) e toda equipe. O português para mim é difícil, entendo o que falam, mas, para mim, é difícil falar.”