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ESPANHA
Polícia espanhola prende jogadores por manipulação de resultados no país
Inicialmente, as investigações apontam para sete suspeitos
Publicado: 28/05/2019 às 11:51

Dentre os atletas detidos, de acordo com o jornal Marca, estão: Raúl Bravo (38 anos), ex-jogador do Real Madrid (2002 a 2007), que seria o líder da organização criminosa; Carlos Aranda (38), ex-Sevilla e vários outros clubes espanhóis; Borja Fernández (38), que disputou esta temporada pelo Valladolid (clube presidido por Ronaldo Nazário); e Iñigo López, do Deportivo La Coruña. Quem também integra o grupo, mas ainda não teria sido detido, é Samu Saiz, que estava no Getafe, mas pertence ao Leeds, da Inglaterra.
Mais dois nomes estão sob responsabilidade da polícia, ambos vinculados ao Huesca, que acaba de ser rebaixado para a Segunda Divisão da Espanha. O primeiro é de Agustín Lasaosa, presidente do clube, enquanto o segundo, por sua vez, é de Juan Carlos Galindo, chefe do departamento médico. A sede oficial do Huesca está interditada pela polícia.
A operação teria sido iniciada ainda na temporada 2017/2018, quando teria surgido a primeira denúncia. “Estamos há mais de um ano com isto. Não podemos contar nada porque existe um sigilo de processo e a polícia está fazendo seu trabalho. Isto é muito doloroso porque afeta um clube que eu amo, mas o mais importante, o essencial, é acabar com a corrupção no futebol”, afirmou o presidente de La Liga, Javier Tebas, que foi presidente do Huesca nos anos 1990, ao Marca.
Segundo a imprensa espanhola, a origem das investigações teria sido a partida entre Huesca e Gimnástic de Tarragona (0 x 1), no dia 29 de maio de 2018. O primeiro time já havia garantido a ascensão à principal divisão do futebol espanhol e o Gimnástic lutava para permanecer na segunda divisão. As suspeitas cresceram diante da grande quantidade de dinheiro apostada no jogo, que fez, inclusive, com que muitas casas de apostas suspendessem a cotação ao logo do duelo.
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