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Jornal alemão reedita manchete do 7 a 1 para destacar queda de sua seleção na Rússia
Publicação trouxe uma foto de Toni Kroos, que há quatro anos comemorava
Há quatro anos, Toni Kroos comemorava com Khedira no estádio do Mineirão em duelo que os alemães atuaram de rubro-negro. Após a derrota por 2 a 0 contra a Coreia do Sul, em Kazan, Kroos aparece cabisbaixo de camisas verdes.
"Não fomos eliminados por falta de sorte, mas com justiça. Uma equipe que perde para México e Coreia do Sul é porque não jogou bem. É o fim de uma era. O treinador deve se perguntar criticamente se está disposto a aprender com seus erros na Rússia para realizar uma renovação radical", informou o Bild.
Em três das últimas quatro Copas do Mundo, a seleção que defendia o título voltou para casa antes mesmo de a segunda fase começar. Campeã em 2014, a Alemanha engrossou a lista de fracassos e se juntou à França, que caiu na primeira fase em 2002, à Itália (2010) e à Espanha (2014).
De uma maneira geral, a imprensa alemã seguiu o discurso do "Bild" e considerou a eliminação justa na fase de grupos. Todos colocaram em xeque a permanência do técnico Joachim Löw, que está no cargo desde 2006.
"Depois desse fiasco há que ser questionado tudo, inclusive o Löw", escreveu a revista "Kicker". A publicação diz ainda não ser uma surpresa a queda na primeira fase devido ao fraco futebol apresentado no último ano.
"A geração de Manuel Neuer, Jerome Boateng, Sami Khedira e Mesut Özil ganhou a Eurocopa sub 21 em 2009 e, reforçado por Toni Kroos e Thomas Müller, foi com justiça campeã do mundo de 2014. Agora terminou esse ciclo. É preciso uma clara renovação e é pouco provável que Löw seja a pessoa indicada para fazer isso."
O diário "Süddeutsche Zeitung" disse que a eliminação entra para a lista de momentos vergonhosos da seleção alemã. "Córdoba, Gijón e Kazan", escreveu em sua manchete citando o palco de três grandes derrotas da equipe.
Em 1978, a Alemanha foi derrotada pela Áustria por 3 a 2 em Córdoba. E em 1982, novamente com a Áustria, perdeu por 1 a 0 no duelo que ficou conhecido como a "partida da vergonha". As seleções fizeram um pacto, pois o placar da partida garantiria ambas na próxima fase e eliminaria a Argélia.