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Rubén Magnano analisa desempenho do Brasil no Mundial de Basquete e cita renovação
Comandados de Magnano terminaram a competição internacional em sexto lugar
Os comandados de Magnano terminaram a competição no sexto lugar, sendo eliminados pela Sérvia nas quartas de final, pelo esmagador placar de 84 a 56. Antes, porém, fizeram uma boa primeira fase, vencendo a França (atual campeã europeia) e os próprios sérvios. Nas oitavas de final, o time verde e amarelo bateu seu algoz histórico, a Argentina, por uma diferença de 20 pontos (85 a 65).
“Acho que deixamos uma imagem de um bom basquete, uma muito boa primeira parte, ganhando jogos muito importantes, não podemos esquecer que nós jogamos no grupo mais difícil do Mundial. Passamos pelo primeiro cruzamento (oitavas de final), contra Argentina, um rival que nos havia eliminado tanto na Turquia (2010) como nos Jogos Olímpicos (Londres 2012)”, contou Magnano, que treina a Seleção desde janeiro de 2010.
Demonstrando ainda estar indignado com o massacre sofrido diante da Sérvia nas quartas, Magnano avaliou que o fator psicológico afetou o rendimento de seus jogadores e lamentou a chance desperdiçada em disputar uma medalha.
“Depois, novamente contra a Sérvia, onde acho que com certeza o estado emocional foi o que decidiu o jogo, porque nós tínhamos jogado contra eles e ganhado, mas não era para perdermos daquele jeito. Falei no vestiário (após a partida) que nós não merecíamos perder daquele jeito por tudo o que havíamos feito no campeonato, mas aconteceu. Temos que avaliar porque acho que tínhamos psicologicamente um buraco. Um jogo tão decisivo que foi nos dava a possibilidade de uma medalha”, completou o argentino, campeão olímpico por seu país nos Jogos de Atenas, em 2004.
FUTURO Questionado sobre o planejamento para o Rio 2016, Magnano falou sobre a dificuldade em traçar um prognóstico, uma vez que a vaga olímpica não está assegurada. O Brasil disputará o Pré-Olímpico das Américas em 2015, em Monterrey, no México, ao lado de Argentina, Canadá, Cuba, México, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai, Venezuela e Panamá.
“Avaliar nosso trabalho no futuro é muito difícil, porque infelizmente não temos a certeza de que o Brasil tenha uma vaga nos Jogos Olímpicos (Rio 2016) e para o nosso planejamento saber disso é muito importante, ou seja, isso não seja definido fica difícil para nós fazermos uma programação é complicado. Dia 12 (de dezembro) eu tenho uma reunião muito importante no Rio com a CBB para ir delineando um plano A e plano B. Com a classificação ou sem”, explicou o hermano.
Atualmente, a Seleção conta com jogadores experientes e que atuam em ligas importantes, como a NBA e a ACB (espanhola). Nenê Hilário (32 anos), Leandrinho (32), Tiago Splitter (29) e Marcelinho Huertas (31) formam a espinha dorsal do time, porém costumam sofrer contra times muito fortes fisicamente. Por isso, Magnano está de olho na nova geração.
“Estou avaliando essa situação dia a dia”, disse o técnico, que ponderou: “Mas espero que nossos novos jogadores consigam jogar nas equipes em que estão hoje, porque não adianta estar em uma equipe se não joga. Atrapalha muito um jogador que não atua na temporada, mas estou muito esperançoso”.