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No disco 'Uma Espécie de Amor Pontiaguda', Flávio Ferrari abraça nova fase da carreira

Terceiro álbum de estúdio do artista pernambucano de 27 anos já está disponível nas principais plataformas digitais

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Vivendo o momento de maior audiência de sua carreira até agora, com mais de 450 milhões de visualizações nas redes, o cantor e compositor pernambucano Flávio Ferrari marca uma fase de mudança pessoal com seu novo álbum de estúdio. Com 27 anos de idade e seis de estrada, ele se lança em um projeto que resgata suas influências do forró, bossa nova, MPB e pop. Uma Espécie de Amor Pontiaguda é produzido pelo próprio artista em parceria com Davi Carturani e chega acompanhado do clipe da música Máquina do Tempo, já disponível no canal do artista no YouTube.


 


Flávio lançou em 2023 seus dois primeiros discos, Se Eu Te Pedir pra Ficar Na Varanda (este último, apenas voz e violão). Desde então, realizou parcerias com outros nomes da cena pernambucana, como Virginia Fonseca, Mirella Santos e Thássia Naves, chegando também a se apresentar em diversos palcos pelo país, de Fortaleza a São Paulo, passando por Salvador, Belo Horizonte e Brasília.


Uma Espécie de Amor Pontiaguda representa sobretudo a sua mudança para viver sozinho, época em que conseguiu abraçar por completo suas canções e depurar seu estilo, como conta em entrevista exclusiva ao Viver. “Esse projeto é muito mais maduro do que meus trabalhos anteriores, tanto na questão das letras quanto em relação a todo o acabamento. Eu escrevi inteiramente sozinho, com exceção de Máquina do Tempo, composta juntamente com Fernanda, minha companheira”, explica Flávio. “Todo mundo que já passou pela experiência de sair da casa dos pais e ir morar sozinho sabe como esse momento é importante, com novas coisas na cabeça e novas responsabilidades. Esse álbum surge exatamente dessa mudança”.


 

Através das nove faixas do disco, com canções como Embeleza o Meu Dia e Saudade de Casa, o cantor abraça influências das suas raízes, enfatiza a importância de mesclar o sotaque de sua terra com referências pop e intensifica a sua veia romântica. “É uma mistura de tudo o que eu gosto, desde o forró a referências gringas. Pretendo trazer nos projetos futuros cada vez mais de Brasil e, principalmente, de Pernambuco para o meu som”, promete Flávio.