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'Maria e o Cangaço' mostra lado feminino do bando de Lampião

Ísis Valverde encarna a primeira e mais célebre cangaceira do Brasil na série Maria e o Cangaço, que chega nesta sexta ao Disney Plus

É a partir do prisma feminino que um universo amplamente conhecido da iconografia brasileira é reapresentado em Maria e o Cangaço, que chega nesta sexta ao catálogo da Disney%2b. Em papel de forte transformação física, além de nítida entrega emocional, Ísis Valverde incorpora a mulher mais importante de um grupo que, até então, era inteiramente masculino.

Dividida em seis episódios, a série é inspirada no livro Maria Bonita: Sexo, Violência e Mulheres no Cangaço, elogiada biografia escrita por Adriana Negreiros, que revela o caráter transgressor da companheira de Virgulino, o lendário Lampião (interpretado por Júlio Andrade). No elenco principal figuram ainda os pernambucanos Rubens Santos, Isadota Melo, Mohana Uchôa e Chandelly Braz. 


No mesmo papo, Ísis exalta a importância de mostrar o sofrimento das mulheres em uma história que marcou toda a cultura nordestina. "Eu tenho um imenso respeito pelo Sérgio e o envolvimento dele foi um dos principais motivos para que eu aceitasse fazer o papel. Para mim, é essencial contar a história sob o viés dessas mulheres, com toda a dor, erros e acertos de personagens que, na maioria das vezes, não tinham voz", destaca. "Em uma época em que a região era totalmente esquecida e com acesso limitado, é importante que a gente retome assuntos como este e não esconda a história que de fato ali aconteceu".

Caracterizada até os dentes como uma autêntica Maria Bonita, a atriz explica o enorme desafio de incorporar personagens históricos, enaltecendo o trabalho de toda a equipe e elenco para reconstruir seus passos. "Quando conseguimos chegar perto de fazer jus ao que eles foram, é uma vitória. Nosso trabalho na série foi nos aproximar ao máximo de todas aquelas mulheres. Espero que o público mergulhe tanto na história quanto nós", torce Ísis, que, em Maria e o Cangaço, dá vida ao suor, sangue, luta, força e medos daquela que era consagrada como a Rainha do Sertão.
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Leia a notícia no Diario de Pernambuco