Nenhum gênero depende tanto da força do extracampo (aquilo que está fora da visão do espectador) quanto o terror, já que a imaginação pode ser bem mais poderosa do que qualquer forma conjugada na tela. Quanto menos a plateia sabe onde está a ameaça, mais assustadora ela é. No caso de Presença, em cartaz a partir de amanhã no Recife, esse drama se mantém, mas com os papéis invertidos.
O enredo é básico: em crise após uma perda brutal, uma família se muda para uma imensa casa. Em pouco tempo, a filha caçula, Chloe (vivida por Callina Liang), passa a se sentir constantemente vigiada. Conforme seu desconforto cresce, todos, incluindo a cética mãe, Rebekah (Lucy Liu, de As Panteras e Kill Bill – Volume 1), começam a ser afetados pela presença misteriosa.
A experiência de observar tudo através de uma “capa de invisibilidade” proporciona a inquietante sensação de onipresença do perigo. E não é só a sensação.
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