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Museu Nacional e Tupinambás entram em polêmica após chegada de manto

Após três séculos na Dinamarca, manto do povo Tupinambá chegou ao Brasil, mas sem recepção pelo povo indígena. Museu reconhece polêmica

Manto do povo Tupinambá voltou ao Brasil após três séculos em Copenhague, na Dinamarca

O retorno do manto do povo Tupinambá ao Brasil, após três séculos em Copenhague, na Dinamarca, vem gerando polêmica entre o Museu Nacional e os povos indígenas. A peça sagrada representa um ancião para o povo Tupinambá, que planejava recepcionar o manto seguindo as tradições necessárias daquela cultura. Porém, o item histórico foi armazenado no acervo e só posteriormente os indígenas foram comunicados.
 
Neste domingo (14/7), o diretor do museu emitiu nota admitindo a polêmica, mas afirmando que “nem todas as solicitações poderiam ser atendidas”, devido a questões financeiras e à fragilidade do material. Já o Conselho Indígena Tupinambá de Olivença (CITO) alega que acordos foram quebrados, pois estava estabelecido que haveria uma recepção coordenada pelo povo Tupinambá ao manto, como os anciões orientavam, para o bem espiritual do povo e do próprio manto.

“Fomos profundamente surpreendidos quando Jamopoty [Cacica Jamopoty Tupinambá] foi informada que o manto havia retornado e que já estava no Museu Nacional do Rio de Janeiro, e que seria inviável organizar uma recepção antes da abertura ao público. O manto retornou para nós, mas ainda não foi recepcionado pelo nosso povo de acordo com nossas tradições”, lamenta o Conselho.

Confira a matéria completa no site do Portal Metrópoles

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