Viver

Alok reencontra pai que estava em Israel: ''Alívio poder te abraçar''

Juarez ia se apresentar no festival SUPERNOVA Universo Paralello Edition, que ocorria próximo à Faixa de Gaza. A rave foi atacada pelo grupo extremista Hamas no sábado (07/10)


''Que alívio poder te abraçar'', escreveu Alok em comemoração.

O festival de música eletrônica é de origem brasileira e foi criado pelo pai de Alok, que vendeu os direitos para Israel promover o evento no país. Na edição deste ano, Juarez era uma das atrações prinicpais. Segundo autoridades israelenses, 260 corpos foram achados no local após o ataque. Petrillo estava previsto para tocar pela manhã no sábado e finalizar o evento pela tarde.

Ele chegou a publicar uma foto no perfil das redes sociais, contando sobre o momento que o ataque começou. ''Surreal! Era para ser eu tocando, mas o line up (ordem de apresentação) atrasou 1 hora, já estava no palco para tocar, espiritual demais. Foi a primeira vez que acontece isso, nunca uma festa parou assim, sei nem o que dizer'', disse.

O DJ Alok também comentou sobre a presença do pai na rave. ''Como muitos de vocês sabem, o meu pai estava em um desses locais invadidos e sobre a relação dele com o evento em que estava, ele não é o realizador. O meu pai foi contratado a se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em diversos outros países'', escreveu.

Segundo Alok, o pai dele teve que se abrigar em um bunker para fugir dos disparos. ''Meu pai conseguiu entrar num carro e saiu de lá, o carro de trás que tinha conhecidos dele foi baleado'', disse o DJ.
 
A reportagem é do Correio Braziliense. 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco