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Artista plástico pernambucano disputa vaga na Bienal de artes de Londres
As obras Pavilhões de Alienados, do artista plástico pernambucano Flávio Gadêlha, estão concorrendo a uma vaga na Bienal de Londes, na Inglaterra. Os dois quadros pertencem à série autoral homônima. A cada semana são escolhidas cinco pinturas e são expostas nas redes sociais da Bienal, como um júri popular. Se o post com o quadro atingir 300 curtidas no Instagram, o artista segue para a próxima fase. Em menos de 24h, as pinturas do pernambucano atingiram 695 curtidas, e agora disputarão a escolha de um júri composto por amantes da arte, colecionadores e profissionais. Integram a competição telas do mundo inteiro. A melhor obra ganhará um prêmio avaliado em cerca de R$ 10 mil (£$ 1,5 mil).
"Estou bem feliz e agradecido pela repercussão que as minhas pinturas tiveram, é muito bom chegar na próxima fase com essa aprovação. A Bienal é uma competição muito importante e conta com artistas de boa qualidade do mundo inteiro", destaca Flávio Gadêlha, que possui uma longa trajetória na arte contemporânea.
As telas versam sobre a questão psicológica e a saúde mental da sociedade. "É sobre o local onde vivemos, o sentimento de loucura que nos permeia ou a sensação do estar fora do comum. A união de loucos e alienados dentro de uma sociedade. Por isso, destaco o olhar, a questão física, facial, da raiva e do ódio. É um tema latente nos meus trabalhos", explica. De acordo com Flávio, as obras dialoga também com o cenário de pandemia. "A angústia, o isolamento, a carência e a depressão. O medo que nos cerca nesse período de convivência com o coronavírus", completa. A série Pavilhões de Alienados retrata ainda as anomalias humanas, a raiva, o ódio, a inveja, além da luta indígena.
"Estou bem feliz e agradecido pela repercussão que as minhas pinturas tiveram, é muito bom chegar na próxima fase com essa aprovação. A Bienal é uma competição muito importante e conta com artistas de boa qualidade do mundo inteiro", destaca Flávio Gadêlha, que possui uma longa trajetória na arte contemporânea.
As telas versam sobre a questão psicológica e a saúde mental da sociedade. "É sobre o local onde vivemos, o sentimento de loucura que nos permeia ou a sensação do estar fora do comum. A união de loucos e alienados dentro de uma sociedade. Por isso, destaco o olhar, a questão física, facial, da raiva e do ódio. É um tema latente nos meus trabalhos", explica. De acordo com Flávio, as obras dialoga também com o cenário de pandemia. "A angústia, o isolamento, a carência e a depressão. O medo que nos cerca nesse período de convivência com o coronavírus", completa. A série Pavilhões de Alienados retrata ainda as anomalias humanas, a raiva, o ódio, a inveja, além da luta indígena.
Gadêlha é responsável pela galeria dos imortais do Diario de Pernambuco, pintando retratos de todos os presidentes do jornal desde a fundação. “Eu estou sempre me renovando, faço cursos, viagens, conheço obras de outros artistas. Sem conhecimento, não existe o artista”, afirma. Gadêlha foi um dos fundadores da Oficina Guayanases de Gravura, ao lado de grandes nomes das artes plásticas de Pernambuco, como João Câmara, José Carlos Viana, Gil Vicente e Delano. Em 1987, tornou-se restaurador do Museu do Estado de Pernambuco (Mepe). “Eu pinto desde novo. Minha mãe viu que eu tinha jeito para pintar e me levou para as escolas de artes desde criança, e isso me deu as oportunidades de crescer como artista”, lembra o pernambucano.