Banda pernambucana Bule é contemplada em edital com mentoria e gravação de EP
A banda pernambucana Bule está entre os grupos e artistas independentes selecionados para próxima etapa do programa Aceleração Musical LabSonical, promovido pela Oi Futuro e o Estúdio Toca do Bandido. Caio Prado (RJ), Luciane Dom (RJ), Tuim (RJ), Varandão (RJ) e Sandyalê (SE) são os demais projetos contemplado no edital que inclui mentoria profissional e imersão para produção e gravação de EPs.
Os músicos foram escolhidos entre 900 inscritos de todas as regiões do Brasil. Em seguida, disputaram vagas na mentoria com mais 21 artistas e bandas de 10 estados brasileiros revelados no Festival LabSonica, transmitido de 14 a 16 de agosto no YouTube do Oi Futuro. Nesses três dias, o Festival on-line apresentou 11 horas de performances inéditas dos proponentes de estilos musicais diversos. A seleção priorizou originalidade, qualidade artística e formação de um grupo marcado pela diversidade de estilos, origens e referências.
Os seis artistas selecionados terão mentorias orientadas pelo produtor musical Iuri Freiberger, que vai coordenar a aceleração e orientar o design estratégico da carreira dos selecionados. O ponto de partida será um diagnóstico do momento de carreira de cada um dos participantes, para avaliar necessidades e projetar estágios de desenvolvimento, incluindo seleção de repertório, capacitação em empreendedorismo e design estratégico profissional e artístico.
Os músicos também vão participar de dinâmicas para estimular a composição e terão três músicas produzidas, com a orientação e condução da diretora artística Constança Scofield e do produtor musical Felipe Rodarte, ambos do Estúdio Toca do Bandido. Os EPs serão lançados pelo Selo Toca Discos em todas as plataformas digitais, com apoio de assessoria de marketing digital na divulgação das bandas nas redes sociais. O projeto tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, com correalização do Oi Futuro e da Toca do Bandido.
Conheça os seis artistas selecionados na visão dos mentores da Aceleração LabSonica:
Bule (PE)
“Banda indie rock com acentos e influências dos anos 1980 que ficam claras nos timbres que usam de teclados e baterias eletrônicas somadas a bateria e guitarras indies. Um som dançante e com ótimas letras e um jeito bem particular de interpretá-las, criando uma assinatura bem forte no trabalho. Certamente será uma grande influência para as futuras gerações de rock, principalmente as vindas do Nordeste”, diz Rodarte.
Caio Prado (RJ)
“É um artista em conexão com uma força muito grande. Seu canto foi criado em uma casa em Realengo, no subúrbio carioca, onde se ouvia Nana Caymmi e Milton Nascimento; sua dança e malícia foram forjadas no funk do Morro de São Carlos. O cantor e compositor estudou ciências sociais e desponta com um discurso de consciência racial e de gênero importante para a música do nosso tempo”, diz a diretora artística Constança Scofield.
Luciane Dom (RJ)
“A cantora e compositora é dona de uma voz que não vai passar despercebida nem perante os ouvidos mais distraídos. É um canto lindo, manso, melodioso e swingado, com muita história para contar. Sua banda tem músicos com formação jazzística virtuosos e ainda conta com diretor artístico, o percussionista Ilarindo”, diz Scofield.
Sandyalê (SE)
“Sua música representa bem sua força de mulher nordestina. Na canção, Sandyalê se transforma e mostra garras e desenvoltura. Canta com firmeza e encanta com o ataque carregado de personalidade local. Sergipe é o berço dessa força bruta, canção para dançar, prestar atenção e adorar”, diz Rodarte.
Tuim (RJ)
“A dupla Raia e Habib faz uma música brasileira carregada de emoção. Música de passarinho. Carregada de Brasil. das tradições da MPB. ma produzida agora, cheia de esperteza contemporânea. Musica pra se emocionar e marcar um tempo”, diz o produtor musical Felipe Rodarte.
Varandão (RJ)
“A ‘boyband’ de Campo Grande, Zona Oeste do Rio, é a aposta da vez porque aspira ao sucesso e não economiza esforços para isso. Talentosos, criativos, autênticos e antenados, o trap da gangue vai estar nas principais playlists das crias de todo o Brasil”, diz Scofield.