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Sem previsão no Recife, cinemas do mundo estabelecem protocolos pós-quarentena




Diferente dos EUA, a crise econômica vai pesar nos gastos com cinema, por exemplo. Especialmente, com vários blockbusters que foram adiados e tumultuam todo o cronograma de gigantes como Warner, Disney e Fox. A grande rede norte-americana Cinemark, que tem 640 salas em 17 estados brasileiros, é uma das afetadas. A reportagem tentou contato com empresas do setor de distribuição no Brasil e foi informada que um protocolo será divulgado na próxima terça-feira.

 
 
 
O governo do Reino Unido lançou um documento de 29 páginas para unificar as ações de retomada. A reabertura ampla está planejada para este sábado, em um setor que já perdeu cerca de US$ 7,1 milhões. Nos Estados Unidos, também foi estabelecido retorno para sábado, quando se comemora o Dia da Independência do país.  A China está com as salas fechadas e teve uma tentativa de reabertura em abril, mas não vingou. A Coreia do Sul deixou as salas abertas durante boa parte de crise, enquanto o Japão continua com um forte público e arrecadação.

Muitas produtoras de blockbusters têm feito pressão para reabertura. Entre os lançamentos estão a animação Mulan e Tenant, Christopher Nolan - o diretor prometeu 20% dos ingressos gratuitos no dia de abertura. Os filmes estão previstos para estrear, respectivamente, em 24 e 31 de julho. Outros na fila para estrear são Um lugar silencioso II, Mulher Maravilha 1984, Viúva Negra e Top gun: Maverick. No Brasil, os mais esperados são A menina que matou os pais, Marighella e Mamonas Assassinas - O filme.
 
Teatros e museus
Cerca de mil pessoas e cem instituições se reúnem no Fórum Brasileiro de Ópera, Balé e Música de Concerto para pensar, entre outras exigências da pandemia, um protocolo de retomada para o setor. São cantores, compositores, bailarinos, regentes, instrumentistas, coreógrafos e produtores, além de teatros, orquestras, conservatórios, organizações sociais que gerem espaços culturais e associações. Eles criaram dois documentos com sugestões para as práticas, em aulas, ensaios e apresentações, e para apresentações com público. São protocolos detalhados para ajudar os espaços a construírem os seus próprios e que levam em consideração, por exemplo, as especificidades de cada instrumento. Nos de sopro, os músicos não podem usar máscaras, as saídas de ar também expelem gotículas e há líquido acumulado no interior deles, por isso é preciso distanciamento maior e é desejável uso de tela de acrílico. As partituras não poderão mais ser compartilhadas entre dois ou mais músicos, como era praxe nas orquestras.

O Instituto Brasileiro de Museus, o Ibram, que administra 30 instituições e elabora políticas públicas para o setor, publicou uma série de recomendações para protocolos de trabalho administrativo, nos acervos e para reabertura ao público. 

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