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Glauco Moraes expõe no Recife trabalhos criados a partir de diários

A tradução dos trabalhos está guardada no cofre de um banco e só vai ser revelada após a morte do artista.

Glauco apresenta obras inéditas ao público recifense. É um trabalho íntimo, decodificado através de um dialeto criado pelo próprio artista. O maior sentido em transformá-lo em exposição está em evidenciar as possíveis fraturas do dialogo, como aponta o curador Wagner Nardy. “Tudo nasce de quando Glauco, na adolescência, criou um dialeto na intenção de ter privacidade de escrever seus diários. Glauco faz uma análise de suas origens, porque durante esse processo acabou descobrindo 61 cadernos, também diários em códigos, escritos por seu pai durante vários anos”, explica.

A técnica principal é a acrílica sobre tela, além de técnicas mistas, com páginas dos próprios diários, grafite e materiais como folha de ouro, por exemplo.

Art in Progress
A exposição de Glauco dividirá espaço com a mostra coletiva Art in Progress: Novíssima Arte Contemporânea. Art in Progress reflete sobre questões contemporâneas da  nossa cultura visual, a partir de diversos recortes étnicos, de gênero, pensando derivas, colecionismos, registros urbanos, consumismo, memória afetiva, experiências estéticas e corporais. Os trabalhos presentes foram produzidos por estudantes e ex-estudantes dos cursos de Graduação em Artes Visuais da UFPB e do Mestrado em Artes Visuais da UFPB/UFPE,  selecionados por uma comissão e com curadoria de Robson Xavier e Carlito Person.

Serviço
Exposição Diário Ancestral, de Glauco Moraes
Quando:  Sábado (14), das 16h às 19h
Onde: Galeria Janete Costa,  R. Setúbal, 1023
Quanto: Gratuita

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