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Montagem pernambucana de As Bruxas de Salém ressalta perigo de unir religião e política

O Teatro Barreto Júnior recebe a estreia do espetáculo As Bruxas de Salém. A montagem é uma produção do Grupo Célula de Teatro, com texto do norte-americano Arthur Miller, e direção de Domingos Soares. As apresentações serão realizadas nos dias 14 e 15 de junho, às 20h, e no dia 16, às 19h. Os ingressos custam R$ 30 e R$ 15 (meia).
A peça descreve um capitulo sombrio da história da humanidade. As Bruxas de Salém fala sobre uma tragédia que envolve vinganças, interesses e dogmas, resultando em 20 mortes. O texto é baseado em fatos reais, e narra situações ocorridas em 1692, na vila de Salém, uma colônia da baía de Massachusetts. No palco, 21 atores interpretam 32 personagens, e contam em quatro atos a história do fazendeiro John Proctor, que vivia um romance extraconjugal com Abigail Williams.
Durante um ritual na floresta, Abigail e algumas amigas são flagradas pelo reverendo Parris, duas delas entram em estado de apatia e perturbação. Logo, o boato de que teriam sido vítimas de bruxaria se espalha pela vila e a população passa a aponta-las como possuídas pelo diabo. O que aconteceu em Salém foi um episódio de injustiça, onde cerca de 150 moradores, foram acusados e processados pela prática de bruxaria. Entre estes, 19 foram enforcados e um foi morto por esmagamento.
Os julgamentos eram conduzidos de modo a condenar, levando em consideração interesses pessoais, vinganças e ganancia, instigados por um fundamentalismo religioso. Não era considerada a legítima defesa e apenas testemunhos eram considerados provas irrefutáveis.
“Trata-se de uma obra de essencial importância para o entendimento do quanto a história da humanidade é cíclica. No sentido de que, quando o poder político se alia ao poder da religião com o objetivo de oprimir as pessoas, eles se tornam perigosos instrumentos de combate e tolhimento das liberdades individuais”, diz o diretor, Domingos Soares em comunicado à imprensa.
O espetáculo, escrito na década de 1950, foi a forma que Arthur Miller encontrou para ir de encontro ao macarthismo americano, que costumava perseguir e condenar pessoas acusadas de serem comunistas, ativistas políticos, artistas e intelectuais. O próprio autor foi vítima dessa perseguição, foi condenado e posteriormente inocentado pela Suprema Corte americana.
SERVIÇO
As Bruxas de Salém
Onde: Teatro Barreto Júnior: Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina
Quando: sexta-feira (14) e sábado (15), às 20h. Domingo (16), às 19h
Quanto: R$ 30 e R$ 15 (meia), à venda na bilheteria do teatro e no site do Sympla
A peça descreve um capitulo sombrio da história da humanidade. As Bruxas de Salém fala sobre uma tragédia que envolve vinganças, interesses e dogmas, resultando em 20 mortes. O texto é baseado em fatos reais, e narra situações ocorridas em 1692, na vila de Salém, uma colônia da baía de Massachusetts. No palco, 21 atores interpretam 32 personagens, e contam em quatro atos a história do fazendeiro John Proctor, que vivia um romance extraconjugal com Abigail Williams.
Durante um ritual na floresta, Abigail e algumas amigas são flagradas pelo reverendo Parris, duas delas entram em estado de apatia e perturbação. Logo, o boato de que teriam sido vítimas de bruxaria se espalha pela vila e a população passa a aponta-las como possuídas pelo diabo. O que aconteceu em Salém foi um episódio de injustiça, onde cerca de 150 moradores, foram acusados e processados pela prática de bruxaria. Entre estes, 19 foram enforcados e um foi morto por esmagamento.
Os julgamentos eram conduzidos de modo a condenar, levando em consideração interesses pessoais, vinganças e ganancia, instigados por um fundamentalismo religioso. Não era considerada a legítima defesa e apenas testemunhos eram considerados provas irrefutáveis.
“Trata-se de uma obra de essencial importância para o entendimento do quanto a história da humanidade é cíclica. No sentido de que, quando o poder político se alia ao poder da religião com o objetivo de oprimir as pessoas, eles se tornam perigosos instrumentos de combate e tolhimento das liberdades individuais”, diz o diretor, Domingos Soares em comunicado à imprensa.
O espetáculo, escrito na década de 1950, foi a forma que Arthur Miller encontrou para ir de encontro ao macarthismo americano, que costumava perseguir e condenar pessoas acusadas de serem comunistas, ativistas políticos, artistas e intelectuais. O próprio autor foi vítima dessa perseguição, foi condenado e posteriormente inocentado pela Suprema Corte americana.
SERVIÇO
As Bruxas de Salém
Onde: Teatro Barreto Júnior: Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n, Pina
Quando: sexta-feira (14) e sábado (15), às 20h. Domingo (16), às 19h
Quanto: R$ 30 e R$ 15 (meia), à venda na bilheteria do teatro e no site do Sympla