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Pernambucano Rogério Samico, integrante da banda Marsa, lança projeto solo

Sereia é a primeira música divulgada do disco solo do artista, que tem mais de 20 anos de carreira

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Álbum Samico tem previsão de estreia para abril de 2019. Foto: Juarez Ventura/Divulgação

Com 20 anos de bagagem ma música pernambucana, o cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical Rogério Samico se prepara para lançar seu primeiro álbum solo. O tecladista da banda Marsa lançou, no dia 1 de fevereiro, Sereia, o single inicial do novo projeto. Além de apresentar o resultado dessa extensa trajetória musical, a canção traz algumas influências do período em que o artista passou em Luanda, capital da Angola.

"A música surgiu de um sonho que tive e traz esse imaginário poético e mitológico da sereia que canta, toca flauta e hipnotiza as pessoas", diz Samico, em entrevista ao Viver. "Assim como outros músicas do álbum, ela remete a um lugar terapêutico, de conforto, de acalmar. É sobre olhar para dentro de si e perceber que a melhor escuta é de olhos fechados", continua. Intitulado Samico, o disco foi produzido em parceria com compositores e poetas pernambucanos da nova geração, com previsão de lançamento para abril deste ano. 

No projeto, Rogério é responsável pelas cordas e teclas, além dos vocais. A pegada rítmica ficou por conta das colaborações, a exemplo de Lucas dos Prazeres, Ricardo Fraga, João da Silva e Carlos Amarelo. Entre os instrumentos utilizados na gravação está a leguera, uma espécie de alfaia latino americana. “Acho que existe um contraponto interessante, ao mesmo tempo que existe o grave da percussão, temos as cordas e a minha voz que é mais aguda e suave".

São convidados e instrumentos como esse que deixam um clima angolano "no ar". “"Depois de realizar um apanhado geral, percebi que ele tem muita coisa de Angola. Das guitarras às melodias, para mim representa muito o tempo que passei lá", diz.

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MAIS SOBRE O ARTISTA
Em duas décadas de carreira, Rogério Samico já tem mais de 20 projetos musicais capitaneados, turnês nacionais e internacionais, além de assinaturas em produções no cinema e na publicidade. Começou na adolescência ao lado do irmão Rodrigo Samico, Felipe S., Chiquinho Moreira e Marcelo Machado, que depois viriam formar a banda Mombojó. 

Atualmente, compõe a banda Marsa, vencedora do festival Pré-Amp 2015, e acumula participações em discos como Imorrível (2016), de Di Melo; Aumenta o sonho (2017), de Lula Queiroga; Miocárdio (2016), de Barro; Cidade invisível (2015), de Salvador Santo; Diamante hortelã (2018), de Raphael Costa; entre outros, além de gravar guitarras no disco novo da cantora norte-americana Lisa Papineau, que tem produção musical de Jam da Silva.

Atualmente integra os projetos Marsa, Jam da Silva e Lula Queiroga, e se dedica ao lançamento do primeiro álbum solo, com previsão para 2019, no qual apresenta a imagem cantada dos processos vividos em terras africanas e lança o olhar para o vivo manifesto da vida.