Natural do Totó, bairro da Zona Oeste, ele é representante de um movimento chamado Afropresentismo, que usa de uma estética contemporânea para redefinir a representação do negro na arte e reivindicar avanços para essa população na atualidade. Seus traços também transcenderam as telas e já estiveram no São Paulo Fashion Week e em um editorial da revista Elle.
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Nas obras, ele exalta a negritude com traços contemporâneos, coloridos e produzidos com técnicas de mixed media - que utiliza de múltiplos tipos de materiais. "Tinta acrílica, a óleo ou guache, café, carvão, jornais ou pigmentos mais caros. Uso o que eu tiver na mão".
Para driblar as condições financeiras adversas e ganhar certo destaque no meio artístico, ele criou uma página no Facebook chamada Nympheshit. "Foi assim que comecei a me tornar uma persona na internet e a ter em contato com pessoas de outros países, alguns curadores, que se tornaram amigos e compradores".
Nos EUA, o garoto chamou atenção do movimento norte-americano Afro Punk, que agrega ativismo, artes plásticas, música e moda. "Comecei a ter uma troca direta com o criador deles, o Lou Constant, que começou a me guiar na arte lá de fora".
Sua inserção no ramo da moda se acentuou quando foi convidado para fazer pinturas em vidro para um editorial de moda da Elle idealizado pelo estilista George Krakowiak - participaram grifes como Channel, Gucci, Fendi e Prada.
Nessa mesma edição do SPFW, o rapper Emicida realizou o segundo desfile de sua grife LAB, com todos modelos negros. Por ironia, esse evento simbólico foi o mesmo em que o Fioti, irmão de Emicida e sócio da LAB, foi barrado na entrada do evento por ser negro.