Viver

Corpo de Corbiniano Lins é enterrado sob comoção de amigos e familiares

Sepultamento ocorreu no cemitério Parque das Flores

Foto Julio JacobinaDP

Siga o Viver no Instagram

O neto Sandro Rodrigues acompanhou o artista de perto. “Ele era um escultor plural. Mexeu com arame, tapeçaria, alumínio fundido. A questão artística dele transitava por pontos como animais, a celebração folclórica da gente, a parte sacra, na qual o forte sempre foi São Francisco de Assis, e as mulheres, uma forte inspiração para artistas e arquitetos de nova geração”, reconheceu Sandro. Pela devoção exposta na arte, a Oração de São Francisco de Assis foi entoada durante o velório como forma de homenagem.

Quer receber notícias sobre cultura via WhatsApp? Mande uma mensagem com seu nome para (81) 99113-8273 e se cadastre

De acordo com Sandro, a convivência com o escultor era tão próxima, que muitos acreditavam que a relação era paterna. Além de admirador, Sandro realizou exposições e negociou venda de obras ao longo da trajetória. Durante o velório, cada filho descreveu o pai de maneira singular. ”A expressão da alma é a marca da obra do meu pai. Quando olho para as obras dele, eu vejo sentimento. Já no final, ele fez um álbum de desenhos que tinha o título de Descanso. Acho que foi uma forma de despedida”, contou a filha e psicóloga Iracema, de 65 anos. “Ele era o melhor pai do mundo e sempre me ouvia. E um trabalho muito intenso”, complementou. Já o analista Celso Lins, de 61, destacou a inteligência e capacidade peculiar de ver o mundo.

Aos 94 anos, o escultor pernambucano morreu na noite do sábado (10) após sofrer uma parada cardíaca. O artista plástico estava internado há 30 dias no Hospital Albert Einstein, na Ilha do Leite. De acordo com o laudo médico, a causa da morte foi insuficiência renal.

Acompanhe o Viver no Facebook:
[VIDEO1] 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco
Loading ...