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Pernambucana Sofia Freire mergulha no universo feminino em disco feito com prêmio nacional
Artista aborda reflexões e sentimentos do universo da mulher e mistura erudito com pop eletrônico
A identidade visual foi construída com trechos do filme Viagem à lua (George Meliés), uma performance da coreografa alemã Mary Wigman, considerada uma das fundadoras da dança expressionista e imagens da própria Sofia. "Em Garimpo (2015), vivi uma fase de experimentação, dos 15 aos 18 anos. Estava tentando me encontrar e descobrir meu som. Agora tenho mais consciência das minhas capacidades e do que posso e quero fazer", compara a artista de 20 anos.
O trabalho foi produzido por Sofia, Homero Basílio e Chiquinho Moreira, no mesmo período em que a artista finalizou o curso de produção fonográfica. "O meu trabalho de concusão de curso foi exatamente sobre o processo criativo do disco, desde a fase de composição e pré-produção. Foi intenso", explica. O sucessor de Garimpo propõe uma desconstrução a partir de provocações e refrões inquietantes das faixas Mutante, Van Gogh, 1h00 (A boca se cala), Jardim secreto, Canção da bruxa, Matrioska e Auroras flamboyants. Em Meu bordado e Confronto, ela também deixa evidentes temas como violência e liberdade.
As mensagens e a música em camadas contrastam com a voz doce da pernambucana que vira base para as faixas. A presença da mulher é outra característica de Romã, que além das poetas teve outras figuras femininas envolvidas no projeto, como Elis Cardoso (design), Melina Hickson (produção), Eduarda Portela (fotógrafa), Júlia Falcão (figurinista) e Ingrid Guerra (flauta).
Como se deu a narrativa de Romã?
Assista à entrevista com Sofia Freire:
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