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Estúdio fundado por Harvey Weinstein negocia venda após denúncias de assédio sexual

Produtor cinematográfico de Hollywood está envolvido em uma série de denúncias de abusos de poder e violência sexual

Weinstein foi demitido da própria empresa e expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Foto: Yann Coatsaliou/AFP


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Ela acrescenta que concluiu um acordo preliminar para o desembolso imediato de dinheiro com esse fundo de investimentos criado pelo magnata Tom Barrack, amigo do presidente Donald Trump. "Nós acreditamos que o investimento e o patrocínio da Colony ajudarão a estabilizar as operações da empresa em andamento", declarou Tarek ben Ammar, membro do conselho da Weinstein Company, citado no comunicado.

"Estamos satisfeitos em investir na Weinstein Company para ajudá-la a avançar", disse Barrack, que dirigiu a comissão encarregada de preparar a cerimônia de posse de Trump em janeiro. Os filmes da Weinstein Company e da Miramax - como Pulp fiction, Kill Bill, Gangues de Nova York, O artista, Carol, Shakespeare apaixonado e O paciente inglês - receberam 303 indicações e conquistaram 75 estatuetas do Oscar, entre outros prêmios de prestígio.

A imprensa norte-americana havia informado que os executivos da empresa estavam discutindo a possibilidade de adiar a estreia, prevista para 24 de novembro, de Current war, o último filme que a empresa lançaria em 2017.

"Eu também"
A atriz Alyssa Milano convidou as mulheres a escrever "me too" (eu também) no Twitter caso tenham sofrido assédio sexual, em uma pesquisa que recebeu milhares de respostas em meio ao escândalo envolvendo Harvey Weinstein. Até o início da tarde desta segunda-feira, mais de 30 mil pessoas haviam respondido à atriz norte-americana. Mais de 20 mulheres - algumas atrizes muito conhecidas de Hollywood - acusaram Weinstein de assédio sexual, insinuações ou estupro. Milano não está entre elas, mas explicou no Twitter que começou a pesquisa depois que uma amiga lhe deu a ideia.

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