Cortesã famosa na Paris de meados do século 19, a jovem Violetta é soberana no charme sobre o palco: encanta e apaixona os usufrutários da performance apresentada em meio às delícias da noite francesa. O desprendimento sentimental, no entanto, tomba quando ela se depara com um jovem por quem se apaixona.
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A desventura afetiva - impossibilitada, desde sempre, pela condição social dos dois - é contada na ópera La Traviata (de Giuseppe Verdi), apresentada no Cinema do Museu em sessão especial deste domingo (às 10h30). A direção é de Rolando Villazon, tenor franco-mexicano cuja desenvoltura no musical em décadas passadas abriu-lhe as portas ao estrelato.
Drama cantado pela primeira vez em 1853, La Traviata (a mulher caída, em tradução livre) proporciona um olhar histórico sobre a situação feminina quando estabelece, naturalmente, uma comparação entre a servidão e punição amorosa de antes com a luta por igualdade e liberdade intensificada na atualidade. Os três atos consomem 2h30.
SERVIÇO
Ópera La Traviata
Quando: domingo (5), às 10h30
Onde: Avenida 17 de Agosto, 2187, em Casa Forte, no Recife
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