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'A coisa que eu menos escuto é Gonzaguinha e Luiz Gonzaga', diz neto do Rei do Baião

Cantor Daniel Gonzaga fará participação no show em homenagem ao pai, "Gonzaguinha, tudo outra vez", em cartaz na Caixa Cultural

Obra de Gonzaguinha será lembrada em show musical no Recife. Foto: Acervo/ Paulo Vanderley

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No palco, os músicos Fábio Luna (flauta, cavaquinho, zabumba e bateria), Marcelo Caldi (acordeom e teclados), Neil Carlos (violão e baixo) e Fabiano Salek (bateria e percussão) se revezam nos vocais em apresentações solo e em dueto. No encerramento do espetáculo, Daniel Gonzaga, músico e filho de Gonzaguinha, faz participação com duas músicas.

Daniel Gonzaga faz participação no show. Foto: Stella Lima/Divulgação

No repertório da apresentação, há canções consagradas como Começaria tudo outra vez, Geraldinos e Arquibaldos, Explode coração, O que é? O que é?, Diga lá meu coração, Espere por mim morena, Grito de alerta. Na fase de idealização do projeto, explica Fábio Luna, o grupo buscou colocar na set list o máximo possível de músicas, inclusive com alguns medleys, para dar conta da obra do homenageado.

"Por mais que ele tenha morrido cedo, deixou uma discografia muito variada e rica. Juntamos os sucessos indispensáveis a canções mais 'lado B'. O conjunto traduz muito da minha memória afetiva em relação a Gonzaguinha, com músicas de vários momentos", frisa o cantor e multi-instrumentista Fábio Luna, integrante do Quateto do Rio, antigo Os Cariocas.

SERVIÇO

Show Gonzaguinha, tudo outra vez

Quando: quinta e sexta, às 20h, e sábado às 17h e 20h

Onde: Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife)

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia)

Informações: 3425-1915

DUAS PERGUNTAS /// Daniel Gonzaga, músico e filho de Gonzaguinha

Você já gravou disco e dirigiu espetáculo em homenagem a seu pai. Como enxerga esse novo tributo?

Os músicos são muito delicados e o repertório compreende tudo o que meu pai queria dizer. Eles vão variando entre os instrumentos e conseguem criar diferentes climas, um mais nordestino, outra mais alegre... Já passamos com esse projeto por São Paulo, Curitiba e Fortaleza. É sempre gostoso. Um reencontro de velhos amigos.

Um comentário recorrente é o quanto o seu timbre de voz é parecido com o de Gonzaguinha. As comparações o incomodam? No que a sua carreira se aproxima e se afasta da obra dele?

Sou um músico diferente, outra pessoa. Basta ouvir as gravações para entender isso. A coisa que eu menos escuto é Gonzaguinha e Luiz Gonzaga. Gosto de rock. Acontece que na Editora Moleque (dona dos direitos editoriais de Gonzaguinha) tenho esse lado de empreender o artista. Sou um produtor post mortem, vivo uma maratona para manter o nome dele vivo e, por isso, a confusão. Mesmo ausente por 26 anos, ele continua sendo valorizado pelas ideias, que não estão gastas ou ligadas à política, por exemplo.  

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