Vinte anos atrás (em 2 de fevereiro de 1997), o Brasil perdia Chico Science. O cantor e compositor pernambucano morreu, aos 30 anos, depois de bater o carro em um poste de Olinda em um domingo de carnaval. Tanto tempo depois, a obra e a inovação do mangueboy permancem ecoando na música brasileira, tanto pela importância dos trabalhos lançados quanto pela influência em outros artistas.
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Vinte anos da morte de Chico Science: Cinco vídeos para lembrar o mangueboy
Ícone do movimento manguebeat, artista pernambucano levou a cultura local para o Brasil e o mundo
Science foi o principal nome do movimento manguebeat, que misturava estilos como o rap, o rock e hip hop a ritmos regionais, como o maracatu. Com a Nação Zumbi, Science lançou álbuns que movimentaram a música brasileira na década de 1990 e deram base para o Mangue Beat. Da lama ao caos (1994) e Afrociberdelia (1996) foram discos que mudaram a música brasileira e imortalizaram o pernambucano. O conterrâneo e parceiro Jorge du Peixe, vocalista da Nação Zumbi.
"No Afrociberdelia você ainda percebe um frescor , uma inovação. É diferente de Lama ao caos que é mais cru. Ele é mais carregado de grooves, de samplers, um pouco mais lento, mais psicodélico. Ouvindo hoje ainda dá para perceber coisas novas e observar com outros ouvidos", analisou Jorge du Peixe, em entrevista realizada em novembro.
Para Du Peixe, o manguebeat, para o qual Chico Science foi tão importante, era um movimento utópico, mas tratava de temas que hoje soam ainda muito atuais. "Foi um movimento utópico, e é movimento entre aspas, a gente tentava fazer uma analogia entre Pernambuco e a biodiversidade e todo esse universo novo, o afrofuturismo. Tudo isso está sendo visto agora. O que se previa antes hoje em dia está acontecendo", acredita.
Para homenagear o compositor pernambuco, selecionamos cinco vídeos importantes para a carreira de Science. Veja:
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