O festival Rec-Beat promete "incendiar" o Cais da Alfândega neste domingo (26). Iniciando com uma programação voltada para o público infantil - unindo cordel, teatro e frevo -, o evento se aquece para uma noite que promete ser repleta de impactantes discursos político-ideológicos ritmados ao som do rap, funk, soul e afrobeat. A programação conta com concertos internacionais de atrações argentinas e chilenas, além de destaques da música contemporânea brasileira.
Confira a programação completa do carnaval do Recife
Começando a programação um pouco mais cedo, o segundo dia de festival traz as atrações voltadas para o público infantil do Recbitinho, no hall do Paço Alfândega. O grupo Cordel Animado apresenta um espetáculo em cordel com música e dança, envolvendo a participação do público. A Cia Fátima Freitas completa a festa com os passoa do frevo que dão vida aos personagens das histórias. Às 19h30, no Cais da Alfândega, o rapper, beatmaker e DJ recifense Gustavo Pontual dá início a sequência de shows da noite com um repertório que passa pela música brasileira de diversas épocas, hip hop, funk, soul e música latina.
Confira a programação completa dos polos do Recife
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Primeira atração internacional a se cantar no Rec-Beat deste ano, a chilena Negros de Harvar apresenta o que há de novo na música urbana latino-americana. Formado em Santiago em 2013, o grupo explora as raízes na musicalidade da regiãop com um combo de rap e rock. Nas letras do álbum La mala reputación, tratam da realidade do continente, da sua diversidade e de seus ritmos.
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Consagrado como uma das maiores estrelas do rap nacional, o paulistano Rashid apresenta ao Rec-Beat o seu trabalho de estreia, A coragem da luz, lançado no ano passado. Tratando de temas como política, racismo, homofobia e machismo, o artista resgata memórias de suas vivências no campo em Minas Gerais e São Paulo. Na sonoridade, as pessoas podem esperar um sofisticado encontro do rap com gêneros como o jazz, samba, soul e rock.
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A argentina Morbo Y Mambo é uma banda de rock com um som talhado para fazer a plateia dançar. Entre as influências, estão o dub, funk, stoner rock, afrobeat e psicodelia dos anos 1970. O largo espectro sonoro abre margem para muita experimentação e improviso no palco, o que ajudou a fazer a fama da banda como donos de uma das performances mais poderosas da cena latina atual. Eles lançaram o mais recente álbum, Boa, em 2015, além de dois EPs em 2016, onde exploram o afrobeat e o free-jazz.
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Confira a programação dos próximos dias de Rec-Beat 2017: