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'Me beijaram à força', diz Patricia Marx sobre época do Trem da Alegria

Ex-integrante do grupo infantil afirmou ter sofrido assédio de produtores e artistas quando tinha 13 anos

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Marx participou do grupo infantil de 1985 a 1987. Foto: João Caldas/Reprodução

A cantora Patricia Marx, ex-integrante do Trem da Alegria, afirmou ter sido vítima de assédio durante a época em que fez parte do grupo, de 1985 a 1987 - quando tinha entre 11 e 13 anos. “Eu tive assédio. Assédio de produtores, assédio de adultos, assédio de diretores de gravadora, de artistas. As pessoas queriam me tocar, me beijar, algumas me beijaram à força”, disse ela, em entrevista ao Domingo show, da Rede Record. O programa vai ao ar neste domingo (13), às 11h.

“Falaram coisas chulas para mim. Senta no meu colo, me dá um beijinho, deixa eu beijar você. Coisas que são invasões do seu corpo e sem permissão. Sinto nojo quando me lembro disso”, completou. “Eu fui crescendo e comecei a entender o jogo, daí você tem que jogar. Tem que entrar no jogo, porque você tem que trabalhar. Se você não entrar no jogo, você tá fora. Eu fui treinada a responder. Eu fui treinada a agradar", desabafou.

Patricia, hoje com 42 anos, iniciou a carreira do Clube da Criança, exibido pela extinta TV Manchete e apresentado por Xuxa. Em 1984, o produtor musical Michael Sullivan fundou o Trem da Alegria, onde Patricia permaneceu até 1987, quando deixou o grupo infantil para seguir carreira solo. A cantora, que tem mais de 30 anos de carreira, já lançou 11 álbuns de estúdio e três coletâneas.  


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