Novas informações estão ajudando a estabelecer mais detalhes do trágico acidente que ocasionou na morte de Domingos Montagner. Documentos provam que o fluxo de água liberado pela hidrelétrica de Xingó, em Sergipe, estava alto no momento em que o ator se afogou no rio São Francisco.
O afogamento aconteceu por volta das 13h50 do dia 15 de setembro, quinta-feira. De acordo com o The Intercept Brasil, a vazão da hidrelétrica, a dois quilômetros de distância da Prainha de Candidé, local do acidente, aumentou de 814 metros cúbicos por segundo, às 13h, para 913 metros cúbicos às 14h.
O relatório divulgado pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco, entretanto, não apresenta necessariamente circunstâncias incriminatórias para a causa da tragédia. A área em que ocorreu o acidente é conhecida por ser caudalosa e indevida para nadar. A imprudência dos órgãos responsáveis pela falta de sinalização no local, todavia, foi criticada pela mídia e por especialistas.
A causa da morte de Domingos Montagner foi divulgada pelo pelo Instituto Médico Legal (IML) de Aracaju, em Sergipe. O ator morreu em decorrência de asfixia mecânica por afogamento. Segundo o documento, foi encontrada uma grande quantidade de água entre o pulmão e traqueia dele. Ele e a colega de elenco Camila Pitanga nadavam juntos no local quando o ator se afogou.
O desaparecimento e a notícia da morte, mais de três horas depois, provocaram comoção nacional noticiada a todo momento pela imprensa. Artistas da TV, teatro, cinema e circo prestaram homenagens ao ator, que tinha 54 anos, nas redes sociais. As atenções foram voltadas à produção da novela Velho Chico, estrelada por ele, que ainda estava em processo de finalização das gravações e terminam nesta sexta-feira (30).
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