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Roupa Nova resgata início da carreira com show em Pernambuco

A turnê Todo Amor do Mundo rememora sucessos do fim dos anos 1960 nesta terça-feira (06), véspera de feriado

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Roupa Nova resgata hits do fim dos anos 1960 com a turnê Todo Amor do Mundo. Foto: Giul Pereira/Divulgação

Nando, Ricardo, Kiko, Cleberson, Paulinho e Serginho sobem ao palco de quinta a domingo, praticamente todas as semanas. Em atividade há 36 anos como o Roupa Nova, reproduzem sucessos da carreira a cada nova apresentação: Dona, A viagem, Whisky a go-go são invariavelmente exigidos pela plateia. As décadas de estrada trazem, além da familiaridade com os fãs, a cobrança por reinvenção. E ganham novo recorte na turnê Todo amor do mundo, que revisita o início da trajetória do grupo em show em Olinda, no Grande Recife, na noite desta terça-feira (06), véspera da feriado.

Confira o roteiro de shows no Divirta-se


Projeto lançado neste ano em turnê, livro ilustrado, CD e DVD dedicados à gênese da banda, Todo amor do mundo explora a atmosfera do fim dos anos 1960, quando os seis adolescentes - antes de existir o Roupa Nova - sonhavam em viver de música. Àquela versão deles e às novas gerações de músicos independentes, o sexteto já maduro oferece conselho: “Lutem e nunca deixem de ir atrás do sonho. Nada na vida é fácil, não se pode desistir no primeiro obstáculo. Nós lutamos e vencemos: estamos há 36 anos na estrada”, diz o pianista e vocalista Cleberson Horsth, porta-voz da banda - conhecido pela tradicional interpretação ao piano de Começo, meio e fim.

É tempo de amar, Sonhando com os pés no chão (Get ready), O jeito de viver e A nossa canção (My sentimental friend) estão no repertório da turnê, dedicada a músicas executadas pelo sexteto enquanto eles se conheciam, entre o fim da década de 1960 e meados da década de 1970, até chegarem à formação atual - inalterada desde o início da carreira do Roupa Nova. As 19 faixas contempladas em disco duplo se costuram, hoje à noite, a hits como Sapato velho e A lenda, incluindo raridades como Tempo de encarar, a primeira canção gravada pelo grupo na voz do guitarrista Kiko.

Há décadas emprestando as vozes e os instrumentos às trilhas sonoras de novelas, Kiko (guitarra e vocal), Nando (baixo e vocal), Paulinho (percussão e vocal), Serginho Herval (bateria e vocal), Cleberson Horsth (teclados e vocal) e Ricardo Feghali (piano, teclados e vocal) se valem do domínio do público sobre as composições para engrandecer os shows, co-protagonizados pela legião de fãs arregimentada a partir dos anos 1980. “Há músicas que o público sempre quer ouvir. Mas cada apresentação é única, é uma emoção diferente”, explica Horsth.

SERVIÇO
Quando: Hoje, às 23h
Onde: Classic Hall (Av. Agamenon Magalhães, s/n – Complexo de Salgadinho)
Quanto: R$ 50 (pista meia), R$ 100 (pista inteira), R$ 100 (VIP open bar de cerveja)
Informações: (81) 3427-7501

>> DUAS PERGUNTAS: Cleberson Horsth, pianista e vocalista do Roupa Nova

Como definiriam o público que acompanha seus shows? Hoje, é majoritariamente formado por fãs que os acompanharam durante toda a carreira ou por novas gerações?

Graças a Deus, nós conquistamos um público que é muito fiel. Nesses 36 anos de carreira, podemos dizer que nós conseguimos manter o público que começou com a gente, mas há também uma renovação. As músicas do Roupa Nova não têm idade, não tem tempo, são músicas feitas naquela época, mas que são atuais. Hoje o público do nosso show é composto por uma mistura de gerações.

Como é a relação da banda com Pernambuco? Qual a relação da banda com os fãs locais?

Nós amamos os pernambucanos. Sempre fomos muito bem recebidos por todo mundo. Desde o momento em que desembarcamos no aeroporto, depois no hotel, em restaurantes. Todo mundo mesmo. Agradecer é o mínimo que podemos fazer. Esperamos que todos curtam muito nosso show, cantem, dancem e se emocionem com a gente.