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Público do Cine PE vaia homenagem a Eduardo Campos e constrange ex-primeira dama
A segunda noite do festival no São Luiz foi marcada por filas curtas e ausência de tumulto

[SAIBAMAIS]Renata Campos subiu ao palco para receber o tributo, acompanhada de quatro dos cinco filhos (Maria Eduarda, com o caçula Miguel nos braços, João Henrique e Pedro Henrique). Os dois rapazes se pronunciaram em nome da família, agradecendo a Sandra e Alfredo Bertini, organizadores do festival, pela homenagem. Pedro mencionou as vaias em discurso: "A pedido de um professor da faculdade, vi uma vez um filme que tecia profundas críticas ao posicionamento político do meu pai. E isso faz parte. Me ensinou duas coisas. A primeira é que a cultura pernambucana deve estar acima de qualquer indisposição ou intriga. E a segunda é que, para ser um grande líder, como foi meu pai, é preciso estar disposto a conviver com aplausos e vaias, elogios e críticas." Ele não foi vaiado. Um grito de "resiste, Estelita" ecoou pela sala e gerou novos aplausos.
A memória do escritor Ariano Suassuna também foi festejada e, assim como na homenagem a Campos, foi exibido um vídeo produzido em parceria com o Canal Brasil. A entrega do troféu Calunga de Ouro foi feita pelos organizadores do festival às famílias dos prestigiados.
Às 19h15, a mediadora, a jornalista Graça Araújo, já anunciava no palco o roteiro que se desenrolaria a seguir. Abriu a ocasião com homenagem a cinco mestres locais do barro e da cerâmica, com exibição na tela de depoimentos de cada um – entre eles, Horácio e Antônio Rodrigues, além de Severino Vitalino, filho do Mestre Vitalino, de Caruaru.