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Após ser vetado no São Luiz, Luan Santana lança DVD retrô em São Paulo

Cantor de 24 anos conversou com o Viver sobre novos projetos e amadurecimento na carreira

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Luan Santana se inspirou em itens vintage com drive-ins e discos de vinil para conceito de novo show. Crédito: César Ovalle
Um Luan Rafael mais maduro e seguro no palco, que canta pausadamente e traz um repertório romântico sem deixar de ser jovial é o que se pode ver no Luan Santana que aparece no DVD Acústico, recém-lançado e o quarto da carreira. A ideia é consolidar a transição do menino de 17 anos que cantava Meteoro, e ficou conhecido pelo grande público em 2007, para o cantor barbudo de agora. [SAIBAMAIS] “É tão evidente. Pareço outra pessoa. Se você notar as primeiras entrevistas, as músicas, o jeito que me vestia, tudo mudou. Isso era natural acontecer mesmo, eu cresci”, define o cantor de 24 anos e oito anos de carreira. Luan Santana recebeu a imprensa nacional na noite de segunda-feira (04), em uma hamburgueria em São Paulo, para falar sobre o novo trabalho e os próximos passos da carreira.

Teve Luan!diariode.pe/blbaApós ser vetado no Cinema São Luiz, Luan Santana lança DVD retrô em São Paulo. Saiba como foi o show e veja recado do cantor para o público local, no vídeo abaixo.

Posted by Viver on Terça, 5 de maio de 2015
A coletiva seria realizada no Cinema São Luiz, no Recife, e foi cancelada por motivos técnicos e burocráticos. “Tivemos que testar muita coisa e ver o que funcionava. O mais visível é o modo de cantar. Ele não tem mais aquela ansiedade, construiu uma nova dinâmica e o controle da voz, e não precisa mais gritar. E ele foi brilhante nisso”, explica o produtor musical e arranjador do álbum, Dudu Borges - o principal parceiro de Luan, que assina seis das dez faixas inéditas deste disco. As novas canções e apostas de Luan são Escreve aí, Chuva de arroz, A outra, Vergonha na cara e Cantada, esta última parceria dele, Dudu Borges e Jorge, da dupla Jorge e Mateus. As mudanças pessoais se refletem na nova cara que o artista quer passar. “É natural. Eu deixei de gostar do que fazia. Quero crescer, conquistar novos horizontes, e automaticamente as fãs sentem isso”, conta. Hoje, Luan afirma ter uma visão mais clara do artista que se tornou. “Essa segurança vem com o tempo. Comparando com o que era no começo, era muito menino e não acreditava em nada que fazia, nas minhas composições, nas respostas das entrevistas, nas caras horríveis que fazia nas fotos. Me perguntava: Como o povo gostava daquilo?”. Com o olhar para o futuro Luan já pretende dar o pontapé na carreira internacional. “Nunca havia pensado nisso. Mas de uns tempos para cá, vi que posso expandir e ter minha música tocando em outros países”, explica o artista, que planeja gravar faixas em espanhol.  “Nunca rotulei nada na minha carreira. No começo, o pessoal falava de sertanejo universitário, hoje, não ouço mais ninguém falar. Minha música continua a mesma, a gente canta o amor, só isso”, pontua o cantor. O DVD temático gravado em São Paulo, em dezembro de 2014, foi inspirado nas décadas de 1950 e 1960. O material traz uma pegada vintage que aparece em cada detalhe do produto, que vai do figurino, CD e vinil – foram gravadas mil cópias para venda exclusiva no site do artista. Musicalmente, as referências se aproximaram do rock daquela época, como Beatles e Elvis Presley, somadas as referências atuais de Bruno Mars e Justin Timberlake. “Fizemos um som acústico que soasse pop e que pudesse transitar entre o jovem e o popular”, explica o arranjador Dudu Borges que acompanha Luan desde o DVD Nosso tempo é hoje. “Essa fusão de teen para jovem ninguém nunca conseguiu fazer no Brasil. É difícil de acreditar. Estamos dando o segundo passo”, conta. O produtor está por trás das duplas Jorge e Mateus, Bruno e Marrone, Michel Teló, João Bosco e Vinicius, Marcos e Belutti, Bruninho e Davi, César Menotti e Fabiano.  Entre as novidades, a presença do baterista Aaron Sterling, da banda do cantor norte-americano John Mayer e estrutura de iluminação inédita no Brasil. A reprodução da fachada de um teatro dos anos 1950, tinha luzes em formato triangular (kinéticas), trazida da Alemanha, que dançavam no teto. A direção artística é assinada por Joana Mazzucchelli.
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