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Moradores e vizinhos do edifício que desabou em Jaboatão seguem com incertezas

O prazo de 24 horas estabelecido pela Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes para administração do imóvel resolver o que será feito com o restante do prédio se encerrou na manhã desta quarta (07).

Futuro dos restos do Edifício Kátia Melo ainda será definido

O drama dos moradores e dos vizinhos do Edifício Kátia Melo, que desabou nesta terça-feira (06) em Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, ainda continua por causa das incertezas a respeito das providências que serão tomadas em relação ao restante do prédio que ainda está de pé.

“A gente está aguardando que algo seja feito o mais rápido possível para que não venha atingir a minha casa. Eu não sei como é que estão resolvendo, mas eu só espero que seja rápido, o mais rápido possível, antes que aconteça uma tragédia pior,” relatou Katarina Pimentel da Silva, que mora na casa vizinha ao prédio que está interditada.

De acordo com os agentes da Defesa Civil de Jaboatão que estavam no local na manhã desta quarta (07), o prazo de 24 horas estabelecido pelo órgão para que a administração do imóvel resolvesse o que seria feito com o restante do prédio já se encerrou.

A partir disso, a segurança do local, que estava sendo feita pela Guarda Municipal da cidade para evitar possíveis furtos ou entrada de pessoas, passa a ser de responsabilidade da administração do imóvel. Caso nada seja feito no local, a Defesa Civil da cidade irá encaminhar o caso para o Ministério Público de Pernambuco.

Katarina estava em casa no momento do desabamento do prédio, e contou ao Diario de Pernambuco o desespero que sua família passou ao tentar sair da casa vizinha do prédio.

“Eu estava em casa e tive um susto muito grande quando caiu o prédio. Foi praticamente na janela do quarto onde a minha mãe estava. Ela é acamada, teve um AVC e eu fiquei com muito medo de ter machucado ela. Eu e a cuidadora corremos imediatamente para o quarto  e conseguimos sair da casa,” disse emocionada Katarina.

Ela voltou para sua casa nesta quarta (07), para retirar alguns pertences e deixar água e alimentos para o seu gato que desapareceu no momento da tragédia, mas que foi visto por vizinhos nos arredores da casa.

Outro local que segue interditado é a Peixaria Candeias. O proprietário, que não quis gravar entrevista, perdeu alguns produtos e estava retirando do estabelecimento.  

Ambos os proprietários seguem no aguardo de algum posicionamento da administração do prédio, que ainda tem riscos de desabamento.

A reportagem do Diario de Pernambuco tentou entrar em contato com a síndica do edifício, mas até o fechamento desta matéria, não obteve retorno.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco