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Justiça nega pedido de habeas corpus a PM que matou ex-companheiro

A defesa de Marleide alega que PMs entraram na casa sem autorização judicial ou consentimento


O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou medida liminar de urgência para a policial militar Marleide da Silva Pereira, acusada pela Polícia Civil de ter arquitetado o assassinato do ex-companheiro e também PM, Lucas Emanuel Marinho. O crime aconteceu em 9 de março, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco.

No pedido, os advogados de Marleide afirmam que, após o crime, policiais militares entraram na casa dela sem autorização judicial ou consentimento. “Compeliram o filho, uma criança de dez anos, a desbloquear o celular da mãe, permitindo o acesso ao conteúdo do dispositivo sem a devida autorização judicial”, diz o texto. 

A defesa alega que a polícia teria extraído um vídeo do aparelho de Marleide, que foi utilizado como elemento de prova no inquérito policial, e pede que ele seja retirado do processo. 

No entanto, a juíza Elane Brandão Ribeiro, que assina a decisão do Tribunal, afirma que “numa análise preliminar, observa-se que os elementos de convicção trazidos à colação não permitem, pelo menos num primeiro momento, um juízo conclusivo a respeito da abusividade informada”.  

O pedido de concessão liminar foi, portanto, indeferido. A juíza solicitou, também, que a 25ª Delegacia Seccional de Polícia Civil de Petrolina envie, no prazo de cinco dias, as informações que considerar necessárias para a apuração dos fatos.

Marleide segue presa na 25ª Companhia Independente da PM baiana, em Casa Nova, no Norte da Bahia, onde atuava. 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco