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Estado disponibiliza consultas online para que profissionais de saúde tirem dúvidas com pediatras

Estratégia faz parte do Plano de Contingência das Doenças Respiratórias Sazonais na Infância


A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) deu início, nesta semana, à Teleinterconsulta Pediátrica, que consiste em consultas online com foco em casos relacionados às doenças respiratórias nas crianças. Os encontros são feitos entre pediatras da rede estadual de saúde e outros profissionais das unidades de saúde de Pernambuco.

De acordo com a pasta, a ação é um dos pilares do Plano de Contingência das Doenças Respiratórias Sazonais na Infância. O serviço, que funciona diariamente, das 9h às 21h, é realizado entre o período de março a agosto devido ao período de sazonalidade destas doenças.

Em 2024, quando o serviço foi utilizado pela primeira vez na sazonalidade, foram registrados 2.562 atendimentos. A Secretaria de Saúde destaca que investiu em equipamentos modernos para facilitar a discussão entre os profissionais por vídecochamada.

O fluxo para atendimento funciona da seguinte forma: o médico da ponta, de qualquer lugar do Estado, que estiver com dúvidas sobre a condução clínica da criança, pode ligar para a Central de Regulação do Estado, no 0800 281 3535. Na oportunidade, o profissional descreve o caso que, sendo relativo à Síndrome Respiratória Aguda Grave infantil (SRAG), será direcionado para um pediatra interconsultor. Com a possibilidade de reavaliação do paciente, se o profissional solicitante julgar necessário.

Segundo a pasta, em 2025, a equipe permanece praticamente a mesma de 2024. "Com este formato, a estratégia é um guia das equipes no manejo clínico de pacientes em situações de emergência ou internação, com intuito de orientar sobre as condições dos pacientes, otimizar e dar maior assertividade ao atendimento e prevenir agravamento dos casos. As teleinterconsultas ocorrem entre grupos de profissionais para todo o Estado", explicou Ana Carolina Brainer, coordenação da Política de Pediatria.

"Com Interconsulta é possível que a criança seja conduzida na sua territorialidade, na sua Geres, naquele hospital que é de referência para ele e sua família, sem ter que se deslocar para localidades distantes", observou Bruno Concerva,  coordenador do Teleinterconsulta.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco