Com um coro de “Pega a La Ursa” durante o show da cantora sulista Luísa Sonza, a artista recebeu uma fantasia de uma das brincadeiras mais tradicionais de Olinda e usou durante a noite desta segunda-feira (3). Luísa foi uma das atrações artísticas, ao lado de nomes como Duda Beat e Romero Ferro.
A agremiação carnavalesca teve origem na Europa, mas incorporou características pernambucanas e agora só existe no estado. Nessa brincadeira, o urso é a peça central da apresentação e a fantasia pode ser feita de estopa, pelúcia, veludo e até retalhos costurados. A máscara cobre todo o rosto e é feita, na maioria das vezes, com papel machê. Ao longo do percurso, as pessoas cantam: “A la ursa quer dinheiro, quem não dá é pirangueiro”.
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Em sua passagem por Pernambuco, a cantora comentou sobre o carinho que recebe da região Nordeste, onde tem se destacado no número de plays nas plataformas de streaming.
“Vocês não têm noção do quanto eu planejo fazer por aqui. Eu falo para minha equipe o quanto eu amo o Nordeste. Eu tenho um amor inigualável. Eu amo o Brasil, amo todos os lugares do Brasil, obviamente, amo minha terra, tenho respeito e tudo mais. Mas eu entro aqui, eu sinto um amor, uma coisa, uma doação de minha parte que é tudo para mim”, afirmou Luísa.
A artista ainda colocou o público do Nordeste como o melhor do país. “Eu amo o povo daqui, eu amo a energia. Eu acho que vocês são diferenciados, eu acho que vocês são um povo número um do Brasil”.
Sonza continua a agenda no Nordeste com um show marcado para esta terça-feira (4), em São Luís, no Maranhão. Ela é a atração principal da festa promovida pela prefeitura da cidade.
A cantora finalizou o ano de 2024 sendo a única artista pop nacional a figurar na lista de álbuns mais ouvidos no Spotify em uma lista dominada pelo sertanejo. O feito foi alcançado com o “Escândalo Íntimo”. Recentemente lançou duas parcerias: uma com Dennis e outra com a cantora argentina Emilia, que ganharam impulso com o carnaval.
Com o fim dos festejos, Luísa pretende focar na “carreira internacional”, mesmo que ela não goste desta separação.
“Eu vou em maio para fora do país para expandir minha carreira internacional, mais focada de fato, porque a gente sabe que tem que estar lá [fora], tem que trabalhar, tem que ir lá estar dando entrevista, assim como eu estou dando entrevista aqui. Eu não gosto de falar ‘minha carreira internacional ou minha carreira nacional, sabe?’ Eu não vejo, nunca vi, nunca quis ver essa diferença, eu acho que uma coisa no da outra, não gosto de ter síndrome do vira lata”, pontuou.
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