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Apreensão de 3.500 armas que disparam bolinhas de gel é maior do Brasil, diz SDS

Desde o início de dezembro, foram registradas 218 ocorrências, o que equivale a 13 por dia

Armas que disparam bolinhas de gel foram apreendidas

Segundo a corporação, essa é a maior apreensão desse tipo de equipamento no país. 

O problema é tão grande na Região Metropolitana do Recife, que desde o início de dezembro até essa segunda-feira (17), a Secretaria de Defesa Social (SDS) recebeu 218 ocorrências envolvendo pistolas de gel. Isso significa 13 por dia. 

 A "febre" que tomou conta das comunidades também tem reflexos na saúde. 


Na operação, realizada na sexta-feira (13), cinco estabelecimentos comerciais foram alvo da polícia. 

As equipes detectaram a falta das notas fiscais dos produtos e, em uma das lojas, encontraram um modelo com o selo irregular do Inmetro. 

“Os cinco representantes legais das empresas foram autuados em flagrante delito e foram postos em liberdade mediante pagamento de fiança”, explicou o Delegado da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor (Decon), Hilton Lira. 

Coordenador da qualidade industrial do Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco, Nelson Rattacaso explicou que os selos são verdadeiros, mas “houve um equívoco do organismo certificador do produto, que considerou um brinquedo quando, na realidade, não é um brinquedo”. 
Posteriormente, o selo foi excluído do registro do Inmetro e, por causa disso, a empresa será autuada por uso indevido da marca.

Quando foi excluída do registro, esse produto deveria ter sido recolhido pelo distribuidor, mas não foi, eles deixaram no mercado. “E deixando no mercado um produto com selo indevido, o produto precisará ser apreendido”, disse. 

No entanto, ainda não há uma legislação estadual que proíba a comercialização, venda e uso das armas de gel em Pernambuco. As cidades de Olinda e Paulista, porém, fizeram decreto e lei, respectivamente, para proibir os equipamentos.

“Nós estamos atuando em relação às irregularidades da comercialização como um todo. Independentemente, estamos tratando como um produto comercializado qualquer, que precisa seguir as regras de comercialização. Estamos fazendo o nosso papel”, pontuou o delegado Hilton Lira.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco