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Mãe de Deolane nega esquema, mas diz à polícia que "não lembra" de transações financeiras
Solange Alves Bezerra também foi presa na Operação Integration, que investiga jogos ilegais e lavagem de dinheiro
Deolane e Solange Bezerra foram presas preventivamente durante a Operação Integration, que foi deflagrada pela Polícia Civil pernambucana na quarta-feira (4), contra um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais.
As duas estão recolhidas na Colônia Penal Feminina do Recife e alegam inocência.
Em audiência de custódia realizada, nesta quinta (5), a Justiça determinou que elas vão permanecer presas.
Interrogatório
No interrogatório, ao qual o Diario de Pernambuco teve acesso, a mãe da influenciadora foi questionada sobre seis transações financeiras, em que estaria envolvida.
Elas aconteceram entre dezembro de 2022 e maio de 2023. Em cinco delas, Solange não prestou esclarecimento.
À polícia, a empresária afirmou que atua no ramo de cosméticos e tem renda mensal de cerca de R$ 20 mil.
Também disse, no entanto, que “não tem ideia” do faturamento das suas empresas e que precisava de um contador para levantar a movimentação na sua conta bancária.
Movimentações suspeitas
Um dos episódios questionados pelos investigadores envolve o recebimento de R$ 73,7 mil, em 11 transações, feitas de dezembro de 2022 a janeiro de 2023, para a conta da empresária. Na delegacia, ela alegou se tratar de dinheiro de “publicidades realizadas via internet”.
Já sobre outros R$ 31,5 mil, que teriam chegado à sua conta no mesmo período, por quatro transações, Solange disse que “não se recorda de tais valores”.
A empresária também alegou não saber de transferências que ela teria feito para quatro destinatários diferentes. Segundo a investigação, foram R$ 167.433,23 para um CNPJ, R$ 90.290,00 para outro e R$ 34.042,68 para um terceiro, em diversas transações via plataforma de pagamento digital.
A investigada foi questionada, ainda, sobre transferência de R$ 409.440,00, entre dezembro de 2022 e maio de 2023, para a conta de um neto que é menor de idade. “Não sabe informar tal transação”, registra o interrogatório.
Aos policiais, a mãe de Deolane declarou não ser proprietária de veículos, mas disse possuir uma casa em um condomínio de luxo, em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo, avaliada em R$ 1,4 milhão.
Leia a notícia no Diario de Pernambuco