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Mais de meio milhão de reais em espécie são aprendidos em ação contra traficantes. Grupo usava contas laranjas para lavar dinheiro

Operação Laundry prendeu um dos líderes da organização e bloqueou R$ 1,5 milhão em contas bancárias

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Foto: Polícia Civil
Cédulas foram achadas em cofre
Deflagrada nesta quarta (28) pela Polícia Civil pernambucana, a Operação Laundry (lavanderia) apreendeu mais de meio milhão de reais em espécie em um cofre. 
 
Também descobriu contas bancárias de fantasmas, usadas para lavar dinheiro de venda de drogas. 
 
A ação resultou, ainda, na prisão homem apontado como operador financeiro da organização criminosa, que atuava em Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. 
 
Além disso, foram expedidos mais 26  mandados de busca e apreensão e de bloqueio de contas bancárias, totalizando R$ 1,5 milhão. 
 
Os detalhes da operação foram repassados, no início da tarde, pela polícia, durante coletiva de imprensa, no Recife.
 
A Operação Laundry contou com 150 policiais de Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. 
 
Houve ações em várias cidades do Grande Recife e em Gravatá, no Agreste, onde aconteceu a prisão.
 
O alvo preso é conhecido como Índio.  Ele é apontado como uma liderança dessa organização criminosa, que era investigada havia dois anos. 
 
Índio morava em Paulista, no Grande Recife. Dessa cidade partiram os mandados expedidos pela Justiça. 
 
Segundo a polícia, ele já havia sido preso anteriormente por tráfico  de drogas. 
 
Na operação, houve a preensão de dinheiro em espécie em dois locais. A maioria das cédulas estava em um cofre, em uma casa em Candeias, nem Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. Ao todo, havia notas que somaram R$ 539.900,00.
 
Essa residência é de uma mulher, alvo de busca e apreensão. 
A polícia disse que ela não conseguiu justificar como obteve esses valores, mas não cumpriu mandado de prisão.
 
Também houve a preensão de R$ 7 mil, em Surubim, no Agreste do Estado. 
 
Ainda segundo a polícia, a quadrilha costumava "lavar" o dinheiro do tráfico, repassando valores para contas de amigos, parentes e cônjuges. 
 
Esses valores eram "pulverizados" e repassados  em quantias pequenas em várias contas de pessoas consideradas "laranjas" da organização. 
 
A polícia detalhou que  havia pessoas próximas que ganhavam R$ 200 por semana e quem recebesse R$ 0,20 de cada R$ 1 movimentado pelo grupo.
 
Os envolvidos foram autuados por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.