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Homem que ameaçou Oficiala de Justiça tem prisão em flagrante convertida para preventiva

A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), nesta sexta-feira (24)

A prisão do suspeito foi convertida em preventiva após decisão em audiência de custódia, no Fórum de Olinda, no Grande Recife

História
 
Luciano recebeu uma intimação há 20 dias por causa de uma medida protetiva, prevista na Lei Maria da Penha,  por cometer o crime de violência doméstica. 
 
O primeiro contato da oficiala de Justiça com o suspeito foi feito por telefone.
 
Assim, o homem obteve o número dela e salvou o contato da profissional. 

Como foi
 
Nessa ligação, a oficiala de Justiça recebeu uma chamada de Luciano, por  WhatsApp, e disse ter recebido ameaças. 
 
Em entrevista exclusiva ao Diario de Pernambuco, na quinta (23), a profissional contou que Luciano disse que iria "pegá-la" e afirmou ser integrante da facção criminosa conhecida como “Trem Bala", grupo criminoso que atua em diversas regiões do Estado, mas fortemente nas cidades de Ipojuca e Itamaracá, no Grande Recife. 
 
A oficiala disse também que o suspeito disse que "iria pegar a juíza de Igarassu e o juiz de Itamaracá”. 

 Diante de todas as queixas,  também registradas na  na Central de Plantões da Capital (Ceplanc), no bairro de Santo Amaro, na área Central do Recife, foi elaborado um boletim de ocorrência (BO)
contra o suspeito.  
 
O boletim de ocorrência classifica os crimes como ameaça, desacato e injúria, todos dolosos e consumados.

A oficiala de Justiça falou que após as ameaças, ela se sente amedrontada, contudo, não pretende pedir licença. 

“Estou firme e forte na luta. Porém, depois desse episódio, confesso que estou amedrontada. Não foi a primeira vez que recebi ameaças. A nossa profissão é de risco. A gente está na linha de frente, pois enquanto a Polícia Militar entra em comunidade com viatura, colete e arma, a gente entra com caneta e papel. Vamos para rua sozinhas. Itamaracá é muito pequeno e trabalhamos só”, falou a oficial de Justiça. 

“A resposta foi dada (prisão do suspeito) e a gente não vai abaixar a cabeça não. A luta é grande. No desenrolar das investigações, vamos ver como vai proceder. Mas continuo trabalhando firme e forte”, acrescentou a profissional. 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco