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Suspeitos de crimes cibernéticos, furto e lavagem de dinheiro são alvo de ação policial

Polícia Civil conseguiu bloqueio de R$ 1 milhão de envolvidos e cumpriu mandados de busca

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Foto: Polícia Civil/Divulgação
Policiais cumpriram mandados de busca e apreensão
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) deflagrou, nesta quinta (14), uma ação contra suspeitos de crimes cibernéticos, com invasão de equipamentos, furto, estelionato e lavagem de dinheiro. 
 
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal.
 
Houve, ainda, o seqüestro de R$ 1 milhão em valores nas contas bancárias e bloqueio de R$ 2 milhões em Criptoativos de dez investigados.
 
São oito pessoas físicas e duas empresas. Entre os alvos estão três mulheres (37 e 23 e 27 anos)  e 5 homens (28, 28, 52, 62 e 37 anos).
 
Todas as medidas expedidas pelo Juízo da Segunda Vara Criminal da Comarca de Petrolina, no Sertão.
 
A operação Colono  desarticulou uma organização criminosa investigada desde junho de 2022. A operação foi deflagrada com o apoio da polícia de Goiás. 

De acordo com o delegado Eronides Meneses, a polícia pernambucana  começou as investigações depois de uma denúncia feita por uma empresa. 
 
Essa companhia informou que não reconhecia três transações altas que somavam quase R$ 600 mil na sua conta bancária.

Quando os responsáveis pegaram  os extratos, perceberam  tinham sido pagos três boletos para o Google do Brasil.

“Iniciamos as investigações e conseguimos identificar que esse dinheiro não foi gasto com propaganda dentro da plataforma do Google e sim direcionado para contas bancárias”. disse o delegado.

As pessoas passaram a ser investigadas e foi possível rastrear que o dinheiro era distribuído entre vários integrantes.
 
Esses recursos também tinham sido enviados para uma  empresa que comprava criptomoedas.

Como era
 
Ao todo, vinte policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães foram deslocados para dar cumprimento aos mandados.

As investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco – DINTEL e pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro – LAB/PCPE.

A ação criminosa era praticada por meio  de instalação de um cibernético conhecido como “cavalo de tróia” ou website falso.
 
A vítima entrava na conta bancária e o criminoso utilizava o mesmo acesso no equipamento dela, remotamente.

As transações e pagamentos eram efetuados pela vítima, e eles conseguiam  modificar os dados, ocultando o verdadeiro site do banco.

Ninguém foi preso na operação e os envolvidos vão responder pelos crimes de Invasão de dispositivo informático, furto qualificado, fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de dinheiro.