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Polícia prende quatro pessoas em flagrante de estelionato

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Segundo o delegado Joel Venâncio, estrutura do escritório da CredPaiva no Edifício JCPM Trade Center era utilizada para iludir possíveis vítimas
Uma equipe da Delegacia de Boa Viagem prendeu em flagrante por prática de crime de estelionato três homens e uma mulher, que, segundo informações da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), gerenciavam uma empresa que utilizava o nome “CredPaiva” e realizava práticas fraudulentas para atrair e iludir vítimas. Em pesquisa pelo nome na Internet a empresa que aparece é a Consórcio CredPaiva, com endereço na Rua Antônio de Góes, 60, no Empresarial Edifício JCPM Trade Center, no Pina, Região Sul do Recife, oferecendo crédito para imóvel, investimento, veículo e imóvel rural, com a qual falharam todas as tentativas de contato para obter posicionamento. A PCPE sugere que outras vítimas compareçam à delegacia para registrarem os casos.

Segundo o delegado Joel Venâncio, titular da Delegacia de Boa Viagem, a empresa ocupava uma área bem estruturada no JCPM, a ponto de que uma pessoa que comparecia ao local acreditava que lidava com pessoas idôneas. Ainda segundo a PCPE, o esquema considerado fraudulento envolvia a publicação de anúncios falsos na Internet, oferecendo imóveis e veículos com preços abaixo do valor de mercado, que alegavam às vítimas que já teriam sido vendidos. Aproveitando o interesse demonstrado, eram oferecidas “supostas cartas de crédito contempladas de consórcio, cobrando um valor de entrada”. A prisão em flagrante ocorreu quando uma vítima estava para celebrar contrato referente a um veículo.

Enganar
“Diziam que estavam vendendo uma carta de crédito contemplada. Então a vítima pagava normalmente R$ 10 mil, mas na verdade estava obtendo um consórcio e esse valor pago não seria para o consórcio, para abater as prestações, simplesmente aquelas pessoas iriam se apropriar daquele valor”, relatou o delegado Joel Venâncio, titular da Desec de Boa Viagem. “Eles vendiam algo falso, ludibriando a vítima, e está caracterizado o golpe de estelionato”, garante. E acrescenta que as investigações começaram a partir de denúncia de uma pessoa que havia sido cooptada para trabalhar na empresa e percebeu, no treinamento, que a orientação era para enganar possíveis clientes. 

Como a PCPE não forneceu os nomes das pessoas presas, se tornou impossível apurar o resultado da audiência de custódia, cujo resultado também não foi informado. A reportagem do Diario de Pernambuco não teve acesso aos três homens e à mulher presos em flagrante.

*Com informações da Assessoria de Imprensa da PCPE.