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Instituto Brasileiro do Frevo, no Recife, exalta maior ritmo pernambucano
O Instituto Brasileiro do Frevo (IBF), no Recife, nasceu por iniciativa de alguns nomes do frevo, a exemplo do maestro Ademir Araújo, popularmente conhecido por “Formiga”, e conta com a participação de dezenas de “fazedores” dessa que é a maior manifestação artística e cultural pernambucana.
A Casa do Carnaval, endereço do IBF, está localizada no Pátio de São Pedro, no bairro de São José. Nas apertadas ruas da região, em fins do século XIX e início do século XX, deu-se a fusão da polca-marcha, do maxixe e do dobrado, gerando a mais genuína expressão musical brasileira, o frevo.
Naquele ambiente, multidões de homens e mulheres simples, sendo capoeiras, estivadores, lavadeiras, carvoeiros e carregadores, acompanhavam as orquestras, fazendo os mais diferentes movimentos e gingados com o corpo. Com isso, surgiu a dança que viria a receber o nome de “passo do frevo” ou, simplesmente, “passo”.
Na direção do IBF, estão alguns nomes representativos para a classe: Eduardo Araújo, coordenador do grupo Guerreiros do Passo; Ademir Araújo, o maestro Formiga; Adriana Lisboa, musicista e advogada; Júlio Vila Nova, diretor do Bloco Cordas e Retalhos; e Fabiano Medeiros, criador e maestro da Orquestra Marafreboi, de Brasília.
A principal ideia é reforçar o frevo e os seus pilares: o Frevo-Música, de forma ampla, com todas as interfaces de suas manifestações; o Frevo-Dança, que é o passo, e todos os seus atores – passistas, porta-estandartes, flabelistas, escolas e mestres da arte do passo, que atuam na sua transmissão; orquestras de frevo, instrumentistas, compositores, arranjadores, intérpretes, coralistas, mestres e maestros do gênero; e, também, as entidades ligadas diretamente com o ritmo, em especial as agremiações carnavalescas - clubes, blocos, troças, coletivos, grupos carnavalescos e associações congêneres.