A equipe revisitou todo o inquérito e realizou novas diligências. A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizadas no dia de hoje, que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Em confrontação de perfis genéticos do banco, chegou-se ao DNA do suspeito, Marcelo da Silva, 40 anos, que se encontra preso por outros delitos em uma unidade prisional do Estado. Ao ser ouvido pelos delegados da Força Tarefa, confessou o assassinato e foi indiciado.
Na ocasião, Câmara se mostrou favorável à federalização da investigação do caso, que era o principal pleito da família. Ele também anunciou a demissão de um perito criminal que atuou na investigação, mas prestou serviços particulares de consultoria ao colégio, o que é proibido por lei.
O inquérito, que já passou por oito delegados, tem 24 volumes, 442 depoimentos, sete tipos diferentes de perícias, 900 horas de imagens e 15 mil chamadas telefônicas analisadas. O material foi remetido ao Ministério Público de Pernambuco em 13 de dezembro de 2021. Os autos já haviam sido enviados em 2019 ao MPPE, que requisitou novas diligências.