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Beatriz foi morta em tentativa de silenciamento, afirma SDS
“Novos exames de confirmação foram procedidos até chegarmos no resultado, que foi o laudo divulgado ontem. Ele [Marcelo] já estava com a arma do crime quando entrou na escola. No local estava acontecendo uma festa com mais de duas mil pessoas, então ele alega que conseguiu ter acesso e, encontrando com a vítima, ela teria se assustado. Para silenciar a vítima, ele assassinou a criança. Nós temos um laudo que tem 42 fotografias mas que indica que dez perfurações foram feitas”, explicou o secretário.
A identificação do suspeito se deu por meio de análises do banco de perfis genéticos do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos, realizadas na terça-feira (11), que identificou o DNA recolhido na faca utilizada no crime. Em confrontação de perfis genéticos do banco, a Polícia chegou ao DNA do suspeito
Ainda segundo o gestor da pasta, Marcelo da Silva foi preso em 2017 por abuso sexual de vulnerável e também foi acusado de crime contra o patrimônio.
O secretário também comunicou que as imagens feitas pelas câmeras de segurança foram recuperadas e confirmaram a identidade de Marcelo.
“O suspeito é exatamente aquele que aparece nas imagens. Com relação às imagens estáticas que circulam em que aparenta uma conversa entre eles e um grupo de pessoas é preciso deixar claro que isso não aconteceu. Ele não conversou com essas pessoas”.
A coletiva também contou com a presença da coordenadora da Central de Apoio às Promotorias (Caop Criminal), Ângela Cruz; do chefe da Polícia Civil de Pernambuco, Nehemias Falcão; e do gerente geral da Polícia Científica, Fernando Benevides. Os pais de Beatriz, Sandro Romilton e Lucinha Mota foram impedidos de participar da reunião, mas foram recebidos pelo secretário antes das entrevistas.
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