Todas as Unidades de Polícia do Estado terão os serviços impactados, havendo mobilizações em vários pontos do Estado, principalmente nos polos como Recife, Caruaru, Garanhuns e Petrolina. No Recife haverá concentração DHPP, na Central de Plantões (CEPLANC), nos complexos de Paulista e Prazeres, a partir das 8h, além de faixas e cartazes espalhados em alguns pontos da capital, como o aeroporto e a Av. Agamenon Magalhães, pedindo a valorização funcional e salarial da categoria.
“Os Policiais Civis exigem respeito e merecem reconhecimento por parte do Governo do Estado por tudo que fazem com tão pouco. Esse segundo Lockdown é em decorrência da intransigência da Administração Estadual, que ignora a categoria, não cumprindo com a obrigação de dialogar o com o SINPOL para solucionar os graves problemas funcionais, estruturais e salariais da base da Policia Civil, inclusive se negando a apreciar projetos do Sinpol que trariam um melhor atendimento e qualidade dos serviços prestados pela Policia Civil ao povo. O Sinpol busca o diálogo, mas, diante da falta de respeito e de disposição para negociar não temos outra saída, a não ser partirmos para ações mais contundentes”, ressaltou Rafael Cavalcanti.
Também na quarta-feira (29), haverá um sirenaço em todo o Estado ao meio-dia, em protesto ao descaso do Governo de Pernambuco em não negociar com a categoria.
Em nota, a Polícia Civil de Pernambuco através da Secretaria de Defesa Social, disse desconhecer qualquer iniciativa de paralisação das atividades da corporação. Foi informado, ainda, que o desembargador Stênio Neiva Coelho considerou a paralisação ilegal, determinando multa diária de R$ 100 mil aplicada à entidade sindical em caso de descumprimento.
"A Polícia Civil de Pernambuco desconhece qualquer iniciativa no sentido de paralisação das atividades da corporação, que presta serviços essenciais à população. Vale ressaltar que, neste mês de setembro, o Tribunal de Justiça de Pernambuco, em decisão liminar proferida pelo desembargador Stênio Neiva Coêlho, considerou ilegal a paralisação de atividades da Polícia Civil. O desembargador determinou ainda multa diária de R$ 100 mil aplicada à entidade sindical em caso de descumprimento. A Corregedoria Geral da SDS está atenta à fiscalização para garantir o pleno funcionamento das unidades policiais".