O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) explica que a pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso a recursos, infraestrutura e até conhecimento por parte de pessoas que menstruam para cuidados envolvendo a própria menstruação.
Rayna Marinho foi a primeira a chegar. “Muita gente não tem condição de comprar e é um gasto que a gente tem todo mês. Vai ajudar muito”, afirmou a estudante.
De acordo com estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), uma entre dez meninas no mundo tem a vida escolar impactada pela falta de acesso a itens como absorventes, tampões íntimos e coletores menstruais.
Todas as estudantes da rede municipal que fizerem uso do item de higiene serão atendidas pela Secretaria de Educação, Esportes e Juventude de Olinda. São cerca de 6 mil adolescentes, de 10 a 16 anos. A distribuição, iniciada nesta segunda, continuará durante a semana até atender todas as 64 unidades que possuem adolescentes que façam uso.
A secretária executiva de Programas e Políticas Educacionais, Edilene Soares, explicou que para receber o material ou informação sobre o prazo da entrega, a estudante matriculada na rede deve procurar a instituição de ensino. “É um projeto muito importante para todas elas. Esse olhar para o social, esse cuidado próximo, vai potencializar o aprendizado e tornar o nosso cuidado ainda mais efetivo, dentro e fora da sala de aula”, afirmou.