{{channel}}
Manifestantes se reúnem em ato contra Jair Bolsonaro no Recife
Um ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acontece na área central do Recife, neste sábado (19). Os manifestantes se concentraram por volta das 9h na Praça do Derby e, às 10h, seguiram em caminhada para a Avenida Conde da Boa Vista. O ato foi convocado por movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos. Mesmo com a chuva, vários manifestantes se reuniram para pedir vacinas e políticas de combate a fome e da pobreza.
Este é o primeiro ato após as manifestações do dia 29 de maio, onde o protesto pacífico foi interrompido de forma truculenta pela Polícia Militar de Pernambuco. No dia 29, policiais atiraram balas de borracha nos manifestantes ferindo dois trabalhadores -que não participavam do ato- no olho. Ambos perderam a visão.
Na sexta-feira (11), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que a PM evite o emprego inadequado de armas, tanto letais quanto não letais, durante o ato. Também foi recomendado o uso adequado dos cadarços de identificação, em local visível no uniforme operacional e nos coletes balísticos por parte de todo o efetivo policial designado a acompanhar as passeatas.
O 7º promotor de Justiça de Defesa da Cidadania, Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Capital, Westei Conde y Martin Júnior, lembrou da recente intervenção da PMPE na última manifestação “Fora Bolsonaro”, ocorrida em 29 de maio de 2021, que gerou resultados violentos, provocando cegueira monocular em dois transeuntes e possíveis lesões corporais em outros manifestantes. As denúncias de agressão geraram um inquérito civil no MPPE para investigar possíveis violações de direitos humanos, materializadas em atuação ilegal e arbitrária, cometidas pela PMPE.
Este é o primeiro ato após as manifestações do dia 29 de maio, onde o protesto pacífico foi interrompido de forma truculenta pela Polícia Militar de Pernambuco. No dia 29, policiais atiraram balas de borracha nos manifestantes ferindo dois trabalhadores -que não participavam do ato- no olho. Ambos perderam a visão.
Na sexta-feira (11), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que a PM evite o emprego inadequado de armas, tanto letais quanto não letais, durante o ato. Também foi recomendado o uso adequado dos cadarços de identificação, em local visível no uniforme operacional e nos coletes balísticos por parte de todo o efetivo policial designado a acompanhar as passeatas.